O coordenador de material e logística do Tribunal Regional do Trabalho – TRT da 22ª região, Evaldo Ciríaco, detonou o deputado estadual Robert Rios em comentário postado na matéria “Robert Rios diz que Elmano Férrer é candidato do dono do Paraíba e que "não tem nada de liso nisso". Evaldo escreveu “Se nós temos um bandido chamado RR podemos esperar o que?”. O comentário foi postado as 22:52 hs através do computador com o IP: 179.121.46.64
Evaldo sempre vem tecendo comentários em matérias que envolvem Robert Rios e ontem já havia postado outros dois, o primeiro as 09:07 hs na matéria “Robert denuncia manobra de deputados do PT e PP durante sessão na Assembleia Legislativa”, e o segundo as 15:14 hs na matéria “Cicero deveria alertar Wellington pra deixar de transportar dentro de carro, diz Robert”. Os dois comentários foram postados através do computador com IP:187.125.24.188. A pergunta que se faz é se os dois comentários, feitos em horário de expediente, foram postados em computador do Tribunal Regional do Trabalho?.
Reafirmando as críticas, Evaldo Ciríaco disse em entrevista exclusiva ao GP1 que Robert Rios deve responder civil e criminalmente por declarar que Wellington Dias estaria transportando dinheiro e que deveria renunciar antes de ir para Papuda.
Evaldo disse ainda que Wellington deve tomar as providências legais e lembrou ainda que se o senador não fizer, o PT tem obrigação de fazê-las.
“A pessoa afirmar que Wellington transportava dinheiro, que Wellington devia estar na Papuda, eu acho que no mínimo ele tem que responder penalmente. Wellington não pode deixar barato isso. Isso não é crítica é uma afirmação, uma acusação que ele deve responder penalmente. Ele julgou e condenou. Acho que Wellington tem obrigação de pedir que ele [Robert Rios] responda civil e criminalmente. Se Wellington não o partido tem a obrigação de fazer. Eu posso entrar na ação como terceiro interessado. Eu vou defender isso até o fim”, avisou.
Imagem: Germana Chaves/GP1Robert Rios
Evaldo disse ainda que se houver um culpado pelo aumento da violência, o ex-secretário foi o maior ícone. “Se há algum erro ou mazela na Segurança Pública, ele foi o maior ícone disso. A gente sabe que o Robert comandou e ainda comanda a pasta da Segurança como uma propriedade privada. Isso é uma realidade. Ele indica e desindica delegado-geral, indica e desindica secretário de Segurança. Acho que a questão da crítica dele a Wellington é da democracia, mas tem que estar dentro do campo da responsabilidade”, falou.O coordenador de TRT, lembrou que Robert Rios num período recente, elogiava Wellington dizendo que o petista teria sido o melhor governador do Piauí.
“Eu me atrevi a fazer alguns comentários porque acho que o Robert extrapolou o limite do bom senso. Uma pessoa que há pouco tempo proclamava e declamava que o Wellington Dias teria sido o melhor governador do Estado, como é que de repente você volta atrás e refaz toda uma análise de alguém que você conviveu administrativamente por oito anos?”, questionou.
Ciríaco fez questão de esclarecer que não tem nada contra a pessoa de Robert, apesar de declarar que não tem interesse me conhece-lo de maneira mais aprofundada.
“Eu critico a ação do homem público e não da pessoa. O Robert Rios como pessoa não me interessa e nem quero conhecê-lo como pessoa. Mas, como homem público eu tenho o dever de fazer minhas criticas. Ele deve responder pelos atos dele. Por ter feito agressões pessoais e quando ele agride uma pessoa esta agredindo toda a sociedade. Queria parabenizar pelo espaço democrático. A gente coloca os comentários e não é bloqueado como em outros meios de comunicação”, afirmou ao elogiar o GP1.
Quando questionado o que poderia motivar as críticas de Robert contra Wellington, Evaldo disse: “Eu imagino que não é só a questão do processo eleitoral. Wellington usa sempre uma frase que uma eleição não pode ser um vale tudo. Uma eleição é só um procedimento. Mas dela, você não pode se valer pra esta machucando, denegrindo, fazendo o que ele está fazendo”, concluiu.
Evaldo Cunha Ciríaco foi vereador de Teresina pelo PT, presidiu o Sindicato dos Comerciários e a Central Única dos Trabalhadores. No período de 1994 a 2001 foi diretor geral do Imepi (Inmetro), foi também secretário de administração no ano de 2010. Atualmente é coordenador de material e logística do Tribunal Regional do Trabalho – TRT da 22ª região, nomeado em janeiro de 2013, tendo percebido salário de R$ 9.858,70 (nove mil, oitocentos e cinquenta e oito reais e setenta centavos) no mês de agosto de 2014.
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