Depois de se reunir com o governador Sérgio Cabral (PMDB) na manhã desta segunda-feira, 27, o presidente do PT-RJ, Washington Quaquá, informou que a direção estadual do partido determinará que todos os petistas com cargos comissionados no Estado peçam exoneração o mais rápido possível. Com a decisão, se encerra a aliança PT-PMDB no Rio, após sete anos de união.
Entre os petistas que deverão pedir demissão estão os secretários estaduais Carlos Minc, de Ambiente, e Zaqueu Teixeira, de Assistência Social e Direitos Humanos. Quaquá levou ao governador uma lista com 200 nomes de comissionados petistas, mas calcula que o PT tenha entre 300 e 350 cargos no Estado. A saída do governo era reivindicada desde novembro pelo provável candidato do PT ao governo do Rio, senador Lindbergh Farias. O PMDB-RJ insiste na desistência da candidatura do senador e cobra apoio do PT à campanha do atual vice-governador, Luiz Fernando Pezão, para apoiar a reeleição da presidente Dilma Rousseff.
"A novela agora vai acabar. Nós ficamos no governo a pedido da direção nacional do PT e do governador. Acredito que ele ainda acreditava que Lindbergh pudesse desistir. Como isso não vai acontecer, mandou a mensagem no fim de semana. O clima é cordial", afirmou.
O PT prepara para 23 de fevereiro o lançamento da candidatura do senador Lindbergh Farias ao governo. Quaquá disse que o PT dará um palanque forte para a presidente Dilma no Estado, mas não se vai se opor caso a candidata à reeleição faça campanha ao lado de outros aliados que também disputam o governo - o vice-governador Luiz Fernando Pezão (PMDB), o ex-governador Anthony Garotinho (PR) e o ministro da Pesca e senador licenciado Marcelo Crivella (PRB). "Não temos problema de a presidente Dilma aparecer em vários palanques. Quanto mais palanque para ela melhor. Vamos usar o legado do governo Dilma na nossa campanha, inclusive as parcerias com o governo Cabral. Não vamos fazer agressões gratuitas (ao governador)", disse Quaquá.
Na reunião desta manhã, o governador disse ao presidente do PT-RJ que os dois secretários petistas seriam exonerados e que os substitutos assinariam a demissão dos demais comissionados do PT. Quaquá, no entanto, afirmou que o PT não pretende esperar a nomeação dos novos integrantes do governo e, ainda nesta segunda, vai reunir a executiva estadual para aprovar uma resolução com a ordem de que todos saiam do governo Cabral.
Quaquá lembrou que os petistas do Rio queriam deixar o governo desde novembro passado, mas adiaram a saída para o dia 28 de fevereiro a pedido da direção nacional do PT e do próprio governador (Cabral). No fim de semana passado, porém, os petistas foram surpreendidos com o aviso do governador de que Zaqueu e Minc seriam exonerados no dia 31 de janeiro. Ex-ministro do Meio Ambiente, o secretário Carlos Minc está de férias na Bahia e disse, no Twitter, que não tem "apego a cargos". "Muda o cargo, não muda a pessoa. Fui ministro de Lula e ia à Lapa de táxi, de colete, sem segurança, ia à Parada LGBT", escreveu Minc no Twitter.
Na Assembleia Legislativa, o petista afirmou que os petistas não vão fazer oposição sistemática ao governo Cabral, mas vão atuar de forma independente.
Entre os petistas que deverão pedir demissão estão os secretários estaduais Carlos Minc, de Ambiente, e Zaqueu Teixeira, de Assistência Social e Direitos Humanos. Quaquá levou ao governador uma lista com 200 nomes de comissionados petistas, mas calcula que o PT tenha entre 300 e 350 cargos no Estado. A saída do governo era reivindicada desde novembro pelo provável candidato do PT ao governo do Rio, senador Lindbergh Farias. O PMDB-RJ insiste na desistência da candidatura do senador e cobra apoio do PT à campanha do atual vice-governador, Luiz Fernando Pezão, para apoiar a reeleição da presidente Dilma Rousseff.
"A novela agora vai acabar. Nós ficamos no governo a pedido da direção nacional do PT e do governador. Acredito que ele ainda acreditava que Lindbergh pudesse desistir. Como isso não vai acontecer, mandou a mensagem no fim de semana. O clima é cordial", afirmou.
O PT prepara para 23 de fevereiro o lançamento da candidatura do senador Lindbergh Farias ao governo. Quaquá disse que o PT dará um palanque forte para a presidente Dilma no Estado, mas não se vai se opor caso a candidata à reeleição faça campanha ao lado de outros aliados que também disputam o governo - o vice-governador Luiz Fernando Pezão (PMDB), o ex-governador Anthony Garotinho (PR) e o ministro da Pesca e senador licenciado Marcelo Crivella (PRB). "Não temos problema de a presidente Dilma aparecer em vários palanques. Quanto mais palanque para ela melhor. Vamos usar o legado do governo Dilma na nossa campanha, inclusive as parcerias com o governo Cabral. Não vamos fazer agressões gratuitas (ao governador)", disse Quaquá.
Na reunião desta manhã, o governador disse ao presidente do PT-RJ que os dois secretários petistas seriam exonerados e que os substitutos assinariam a demissão dos demais comissionados do PT. Quaquá, no entanto, afirmou que o PT não pretende esperar a nomeação dos novos integrantes do governo e, ainda nesta segunda, vai reunir a executiva estadual para aprovar uma resolução com a ordem de que todos saiam do governo Cabral.
Quaquá lembrou que os petistas do Rio queriam deixar o governo desde novembro passado, mas adiaram a saída para o dia 28 de fevereiro a pedido da direção nacional do PT e do próprio governador (Cabral). No fim de semana passado, porém, os petistas foram surpreendidos com o aviso do governador de que Zaqueu e Minc seriam exonerados no dia 31 de janeiro. Ex-ministro do Meio Ambiente, o secretário Carlos Minc está de férias na Bahia e disse, no Twitter, que não tem "apego a cargos". "Muda o cargo, não muda a pessoa. Fui ministro de Lula e ia à Lapa de táxi, de colete, sem segurança, ia à Parada LGBT", escreveu Minc no Twitter.
Na Assembleia Legislativa, o petista afirmou que os petistas não vão fazer oposição sistemática ao governo Cabral, mas vão atuar de forma independente.
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