A Câmara Municipal de Teresina realizou reunião, na manhã desta quinta-feira (28), na Presidência da Casa, com a presença de vereadores, representantes da Prefeitura de Teresina, Sindicato dos Servidores Municipais do Município (Sindserm) e Ministério Público Estadual com o intuito de mediar as negociações entre Executivo e categoria sobre reajuste salarial e convocação de concursados da área de educação.
A reunião foi proposta pela Casa com o intuito de criar um canal de diálogo entre Prefeitura e Sindserm. Estiveram presentes no encontro, parlamentares, o secretário municipal de Educação, Paulo de Tarso Vilarinho, a secretária executiva municipal de Administração, Márcia Arruda, promotor Fernando Santos, e o presidente do Sindserm, Sinésio Soares.
O sindicato reivindica reposição de perdas de 46% e o Ministério Público questiona a criação de 160 cargos comissionados de supervisor pedagógico. “Foi uma reunião produtiva que atendemos o convite do presidente Rodrigo Martins. Questionamos os cargos tidos como de comissão de natureza efetiva. A secretaria municipal de Educação deve apresentar uma nova proposta para adequar à Constituição”, explica o promotor Fernando Santos.
Durante as conversações, o Sindserm adiantou que aceita negociar um reajuste salarial de 21%. “Essa foi a primeira tentativa de negociação para discutir os pontos da pauta e avaliamos como positiva. Esperamos que a Prefeitura ouça o sindicato sobre todos os pontos colocados no último dia 8, além da convocação dos dois últimos concursos”, adianta Sinésio Soares.
De acordo com o secretário municipal de Educação, a intenção do Executivo é contornar deficiências no quadro da Semec com a criação de cargos na reforma administrativa. “Alguns desses cargos foram criados para corrigir uma distorção existente em algumas escolas. Por exemplo, foram criados 90 cargos de 2º pedagogo existente em algumas escolas de Teresina, necessários pelo número de turmas existente nessas escolas que excede a responsabilidade de um só pedagogo”, explica.
Ainda segundo Paulo de Tarso Vilarinho, outros pontos relativos à paralisação da categoria devem ser tratados em breve. “Hoje não discutimos a questão da greve. O que foi discutido foram pontos do projeto de lei apresentado pela prefeitura: criação de cargos na Educação e o reajuste salarial. Ano passado, a negociação foi feita antecipadamente por conta da legislação eleitoral. O reajuste de todos os servidores deve ser negociado na data base fixada em maio. O prazo do concurso terminaria no ano passado, mas por uma decisão judicial teve sua validade prorrogada por mais 6 meses”, acrescenta.
No final da reunião, os vereadores sugeriram a realização de uma Audiência pública, no dia 5 de março, às 11 horas, para ampliar as discussões a respeito do reajuste salarial dos servidores municipais. Entre os convidados, Prefeitura, Sindserm e Ministério Público.
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A reunião foi proposta pela Casa com o intuito de criar um canal de diálogo entre Prefeitura e Sindserm. Estiveram presentes no encontro, parlamentares, o secretário municipal de Educação, Paulo de Tarso Vilarinho, a secretária executiva municipal de Administração, Márcia Arruda, promotor Fernando Santos, e o presidente do Sindserm, Sinésio Soares.
Imagem: Ascom/CMT
Prefeitura e Sindserm debatem reajuste salarial em reunião na Câmara
Prefeitura e Sindserm debatem reajuste salarial em reunião na CâmaraO sindicato reivindica reposição de perdas de 46% e o Ministério Público questiona a criação de 160 cargos comissionados de supervisor pedagógico. “Foi uma reunião produtiva que atendemos o convite do presidente Rodrigo Martins. Questionamos os cargos tidos como de comissão de natureza efetiva. A secretaria municipal de Educação deve apresentar uma nova proposta para adequar à Constituição”, explica o promotor Fernando Santos.
Durante as conversações, o Sindserm adiantou que aceita negociar um reajuste salarial de 21%. “Essa foi a primeira tentativa de negociação para discutir os pontos da pauta e avaliamos como positiva. Esperamos que a Prefeitura ouça o sindicato sobre todos os pontos colocados no último dia 8, além da convocação dos dois últimos concursos”, adianta Sinésio Soares.
Imagem: Divulgação
Prefeitura e Sindserm debatem reajuste salarial em reunião na Câmara
Prefeitura e Sindserm debatem reajuste salarial em reunião na CâmaraDe acordo com o secretário municipal de Educação, a intenção do Executivo é contornar deficiências no quadro da Semec com a criação de cargos na reforma administrativa. “Alguns desses cargos foram criados para corrigir uma distorção existente em algumas escolas. Por exemplo, foram criados 90 cargos de 2º pedagogo existente em algumas escolas de Teresina, necessários pelo número de turmas existente nessas escolas que excede a responsabilidade de um só pedagogo”, explica.
Ainda segundo Paulo de Tarso Vilarinho, outros pontos relativos à paralisação da categoria devem ser tratados em breve. “Hoje não discutimos a questão da greve. O que foi discutido foram pontos do projeto de lei apresentado pela prefeitura: criação de cargos na Educação e o reajuste salarial. Ano passado, a negociação foi feita antecipadamente por conta da legislação eleitoral. O reajuste de todos os servidores deve ser negociado na data base fixada em maio. O prazo do concurso terminaria no ano passado, mas por uma decisão judicial teve sua validade prorrogada por mais 6 meses”, acrescenta.
No final da reunião, os vereadores sugeriram a realização de uma Audiência pública, no dia 5 de março, às 11 horas, para ampliar as discussões a respeito do reajuste salarial dos servidores municipais. Entre os convidados, Prefeitura, Sindserm e Ministério Público.
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