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Cícero Magalhães denuncia anistia irregular em sabatina ao novo presidente da Agespisa

Na avaliação do parlamentar, é importante aguardar dois meses para que se possa observar como o novo presidente irá gerir a empresa.

Na sabatina do novo presidente da Agespisa, Antônio Filho, realizada ontem (10) na Assembleia Legislativa, o deputado estadual Magalhães questionou se o auditor fiscal, indicado pelo governador, tem conhecimento da situação financeira da empresa e qual o plano para recuperar as finanças, ressaltando o desperdício da água distribuída, que chega a 60%.

"Na antiga gestão o plano de recuperação conseguia pagar 80% das despesas da Agespisa. Em 2011 a previsão era zerar os débitos e em 2012 previa-se que a empresa lucraria 2,5 milhões de reais. Esse plano foi ignorado", ressaltou o parlamentar petista.

Imagem: DivulgaçãoCícero Magalhães(Imagem:Divulgação)Cícero Magalhães

Cícero Magalhães perguntou sobre a isenção, supostamente em desacordo com o estatuto da empresa, de débitos de 6 mil usuários nos municípios de Teresina e Pedro II. Por último o parlamentar quis saber se Antônio Filho pretendia levar a frente o plano de subdelegação, ou privatização (como preferem denominar os críticos da proposta) da Agespisa de parte dos serviços da Agespisa.

"Sobre a situação financeira, tenho conhecimento pelo controle que fizemos, mas não na sua totalidade. Precisamos fazer um levantamento para saber o índice real de perda da água produzida e introduzir uma gestão transparente em termo de fluxo", respondeu o novo presidente.

Imagem: Bárbara Rodrigues/GP1Novo presidente da Agespisa, Antonio Filho(Imagem:Bárbara Rodrigues/GP1)Novo presidente da Agespisa, Antonio Filho

Sobre a anistia concedida a mais de 6 mil usuários Antonio Filho disse desconhecer. Quanto à subdelegação, ou privatização (como preferem denominar os críticos da proposta) da Agespisa, o novo presidente destacou: "Em momento algum disse que fui a favor da subdelegação, minhas declarações empatam com as do prefeito de Teresina Firmino Filho. Há necessidade de um estudo de viabilidade técnica, estudo de impacto ambiental e discussões com a sociedade. Jamais farei nada sem esgotar todos esses assuntos", finalizou Filho.

Na avaliação de Magalhães é importante aguardar dois meses para que se possa observar como o novo presidente irá gerir a empresa.

*Com informações do PT no Parlamento

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