O Tribunal de Justiça do Estado aguarda somente o julgamento dos Agravos de Instrumento em Recurso Especial e Recurso Extraordinário interpostos no Superior Tribunal de Justiça e Supremo Tribunal Federal pelo advogado Djalma da Costa e Silva Filho, acusado de ser o mandante do assassinato do jornalista Donizetti Adalto, para com o retorno dos autos, mandá-lo ao Tribunal do Júri afim de que seja julgado por um dos crimes que mais causou comoção popular em toda história do Estado do Piauí.
Djalma Filho foi pronunciado pelo juiz da 1ª Vara do Júri, Antonio de Jesus Noleto e recorreu ao Tribunal de Justiça do Estado. Dez anos depois do crime, a 1ª Câmara Especializada Criminal ao apreciar o recurso em 04 de dezembro de 2008, decidiu, por unanimidade, que Djalma Filho deve ser julgado por júri popular. Foi então interposto Recurso Especial e Extraordinário, ambos denegados em 15 de abril de 2009 e interposto em seguida Agravos de Instrumento contra as decisões.
No Superior Tribunal de Justiça o ministro Felix Fischer ,em 01 de fevereiro de 2010, negou provimento ao Agravo de Instrumento, no entanto, foi interposto recurso contra a decisão monocrática para a Quinta Turma e o processo foi atribuído ao ministro Gilson Dipp em 19 de outubro de 2010 e ficou concluso no dia 20. Desde então não houve nenhuma movimentação. Já o Agravo de Instrumento em Recurso Extraordinário, no Supremo Tribunal Federal foi interposto em 05 de junho de 2009, o processo está parado no gabinete do relator, ministro Joaquim Barbosa, desde 24 de março de 2010. O objetivo de protelar o julgamento vem obtendo pleno êxito, pois já se passaram 12 anos da morte do jornalista, ocorrida em 19 de setembro de 1998. Djalma Filho alega em ambos os agravos que teve cerceada a sua defesa e pede a nulidade da pronúncia. A Procuradoria Geral de Justiça do Estado do Piauí pediu ao STF, em 15 de março de 2010, o julgamento do feito.
Quem foi Donizetti Adalto
Foi espancado e assassinado com sete tiros a queima roupa na madrugada do dia 19 de setembro de 1998, pouco antes de uma hora da madrugada, na Avenida Marechal Castelo Branco, nas proximidades da ponte do bairro Primavera, na zona norte de Teresina. Ele era candidato a Deputado Federal pelo PPS, e estava acompanhado de seu companheiro de chapa, o Advogado e até então Vereador Djalma da Costa e Silva Filho, mais conhecido por Djalma Filho, que buscava vaga na Assembléia Legislativa do Piauí também pelo PPS.
Ambos retornavam de um comício em um automóvel Fiat Tipo quando foram abordados e Donizette assassinado sem chances de defesa. A Polícia Federal ajudou a Polícia Civil nas investigações. Djalma chegou a participar do velório de Donizette Adalto, que ocorreu no Ginásio de Esportes Verdão.
A motivação do assassinato
As provas colhidas pelo Ministério Público do estado do Piauí demonstraram que a autoria intelectual do crime recai sobre Djalma Filho, na época vereador à Câmara Municipal de Teresina. Naquela época, Donizetti já despontava no cenário político local com invejável índice de aceitação popular.
O Jornalista Carlos Moraes, que atualmente trabalha na TV Paraná Educativa e que durante muitos anos foi parceiro de Donizetti Adalto na TV Meio Norte, acredita que Donizetti Adalto foi assassinado por uma espécie de consórcio do crime que se formou para executar a sua eliminação física e depois se consolidou para proteger os elementos diretamente envolvidos no crime.
Comoção popular
Milhares de pessoas acompanharam o cortejo fúnebre saindo do Ginásio Verdão até o cemitério Jardim da Ressurreição, onde Donizetti foi sepultado.
Frazes e bordões
Donizetti Adalto também criou bordões e frases que até hoje são lembrados pela população piauiense como: "Morro e não vejo tudo" e "Cristo está voltando", ou ainda palavras como gatunagem, tatú societi e mamismo. O slogan da candidatura de Donizetti Adalto era Calar não calo e Pau na Máfia.
CLIQUE AQUI e confira o despacho do presidente do Tribunal de Justiça
CLIQUE AQUI e confira o despacho do ministro Félix Fischer do Superior Tribunal de Justiça
Djalma Filho foi pronunciado pelo juiz da 1ª Vara do Júri, Antonio de Jesus Noleto e recorreu ao Tribunal de Justiça do Estado. Dez anos depois do crime, a 1ª Câmara Especializada Criminal ao apreciar o recurso em 04 de dezembro de 2008, decidiu, por unanimidade, que Djalma Filho deve ser julgado por júri popular. Foi então interposto Recurso Especial e Extraordinário, ambos denegados em 15 de abril de 2009 e interposto em seguida Agravos de Instrumento contra as decisões.
Imagem: ReproduçãoDjalma Filho junto ao caixão do jornalista Donizetti Adalto
Em despacho datado de 19 de maio de 2010 o presidente do Tribunal de Justiça Edvaldo Moura se manifestou “tendo em vista a Certidão da Secretaria de Serviços Cartorários Criminal ,informando que foram interpostos Agravos em Recurso Especial e Recurso Extraordinário, por parte do recorrente Djalma da Costa e Silva Filho, aguarde-se em cartório o julgamento dos recursos, respectivamente, perante o Superior Tribunal de Justiça e Supremo Tribunal Federal”. No Superior Tribunal de Justiça o ministro Felix Fischer ,em 01 de fevereiro de 2010, negou provimento ao Agravo de Instrumento, no entanto, foi interposto recurso contra a decisão monocrática para a Quinta Turma e o processo foi atribuído ao ministro Gilson Dipp em 19 de outubro de 2010 e ficou concluso no dia 20. Desde então não houve nenhuma movimentação. Já o Agravo de Instrumento em Recurso Extraordinário, no Supremo Tribunal Federal foi interposto em 05 de junho de 2009, o processo está parado no gabinete do relator, ministro Joaquim Barbosa, desde 24 de março de 2010. O objetivo de protelar o julgamento vem obtendo pleno êxito, pois já se passaram 12 anos da morte do jornalista, ocorrida em 19 de setembro de 1998. Djalma Filho alega em ambos os agravos que teve cerceada a sua defesa e pede a nulidade da pronúncia. A Procuradoria Geral de Justiça do Estado do Piauí pediu ao STF, em 15 de março de 2010, o julgamento do feito.
Quem foi Donizetti Adalto
Imagem: ReproduçãoDonizetti Adalto
Donizetti Adalto dos Santos, mais conhecido como Donizetti Adalto (Mandaguari, 7 de janeiro de 1959 — Teresina, 19 de setembro de 1998) foi um escritor, jornalista e apresentador de televisão brasileiro.Foi espancado e assassinado com sete tiros a queima roupa na madrugada do dia 19 de setembro de 1998, pouco antes de uma hora da madrugada, na Avenida Marechal Castelo Branco, nas proximidades da ponte do bairro Primavera, na zona norte de Teresina. Ele era candidato a Deputado Federal pelo PPS, e estava acompanhado de seu companheiro de chapa, o Advogado e até então Vereador Djalma da Costa e Silva Filho, mais conhecido por Djalma Filho, que buscava vaga na Assembléia Legislativa do Piauí também pelo PPS.
Ambos retornavam de um comício em um automóvel Fiat Tipo quando foram abordados e Donizette assassinado sem chances de defesa. A Polícia Federal ajudou a Polícia Civil nas investigações. Djalma chegou a participar do velório de Donizette Adalto, que ocorreu no Ginásio de Esportes Verdão.
A motivação do assassinato
As provas colhidas pelo Ministério Público do estado do Piauí demonstraram que a autoria intelectual do crime recai sobre Djalma Filho, na época vereador à Câmara Municipal de Teresina. Naquela época, Donizetti já despontava no cenário político local com invejável índice de aceitação popular.
O Jornalista Carlos Moraes, que atualmente trabalha na TV Paraná Educativa e que durante muitos anos foi parceiro de Donizetti Adalto na TV Meio Norte, acredita que Donizetti Adalto foi assassinado por uma espécie de consórcio do crime que se formou para executar a sua eliminação física e depois se consolidou para proteger os elementos diretamente envolvidos no crime.
Comoção popular
Milhares de pessoas acompanharam o cortejo fúnebre saindo do Ginásio Verdão até o cemitério Jardim da Ressurreição, onde Donizetti foi sepultado.
Frazes e bordões
Donizetti Adalto também criou bordões e frases que até hoje são lembrados pela população piauiense como: "Morro e não vejo tudo" e "Cristo está voltando", ou ainda palavras como gatunagem, tatú societi e mamismo. O slogan da candidatura de Donizetti Adalto era Calar não calo e Pau na Máfia.
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