Iracema Portella registrou em Plenário, na tarde desta terça-feira (23), que a violência nas escolas é tema recorrente nos noticiários. Destacou os inúmeros relatos de agressões, verbais e físicas, distribuídas aos atores do processo educacional, sejam eles professores, alunos, servidores administrativos, parece ganhar notoriedade pela repetição e também pelo agravamento de sua natureza.
Iracema lembrou que o bullying, realizado de maneira intencional e repetitiva tem se tornado padrão de comportamento, tal prática ampara-se na relação de poder do agressor sobre a vítima, mais frágil e incapaz de esboçar qualquer outra reação que não o medo. A deputada disse que o aluno agressor reproduz a desestruturação do ambiente familiar e dos grupos de amizade; no contexto do ensino, a escola deixa de ser espaço de formação para se tornar um serviço; o despreparo das instituições para tratar essa forma de violência com ações eficazes leva à sua minimização.
Iracema destacou que Bullying não é uma brincadeira entre crianças. É a banalização da violência; a agressão ao diferente; a exclusão do convívio em grupo. E esse é um aspecto bastante cruel do quadro: o agressor carece de platéia, mesmo diminuta, para se sentir no topo dessa doentia relação de poder.
Para a parlamentar, diversos fatores poderiam ser chamados a compor esse quadro de extremada violência, em que os autores poderiam compartilhar condições de isolamento social, baixa auto-estima, disfunções psiquiátricas, fácil acesso a armas de fogo, exposição a vídeos e jogos violentos. Iracema indagou sobre o que a sociedade pode fazer para impedir que fatos como esses voltem a acontecer? Como estabelecer medidas que coíbam a disseminação dessa forma de violência? Ou mesmo daquele tipo de violência que está em sua origem? Como enfrentar o bullying e suas funestas conseqüências?
Iracema defendeu que uma abordagem meramente punitiva não se sustenta, tendo em vista que os protagonistas são crianças e adolescentes, indivíduos em pleno processo de formação e que, no caso brasileiro, encontram-se ao abrigo do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). “Entendo que o caminho a trilhar é o educativo, em nível escolar, a promoção da cultura da paz deve passar pela adoção da transversalidade, dimensão didática de aproximação entre os objetos teóricos de conhecimento e as questões da realidade dos alunos. Violência é violência, há que ser extirpada. E a sociedade precisa estar envolvida com a firme rejeição da violência, em qualquer nível, abordando-a não mais de forma descompromissada. Violência é violência, há que ser enfrentada”, finalizou.
Iracema lembrou que o bullying, realizado de maneira intencional e repetitiva tem se tornado padrão de comportamento, tal prática ampara-se na relação de poder do agressor sobre a vítima, mais frágil e incapaz de esboçar qualquer outra reação que não o medo. A deputada disse que o aluno agressor reproduz a desestruturação do ambiente familiar e dos grupos de amizade; no contexto do ensino, a escola deixa de ser espaço de formação para se tornar um serviço; o despreparo das instituições para tratar essa forma de violência com ações eficazes leva à sua minimização.
Imagem: Divulgação/GP1Deputada Iracema Portella
Iracema destacou que Bullying não é uma brincadeira entre crianças. É a banalização da violência; a agressão ao diferente; a exclusão do convívio em grupo. E esse é um aspecto bastante cruel do quadro: o agressor carece de platéia, mesmo diminuta, para se sentir no topo dessa doentia relação de poder.
Para a parlamentar, diversos fatores poderiam ser chamados a compor esse quadro de extremada violência, em que os autores poderiam compartilhar condições de isolamento social, baixa auto-estima, disfunções psiquiátricas, fácil acesso a armas de fogo, exposição a vídeos e jogos violentos. Iracema indagou sobre o que a sociedade pode fazer para impedir que fatos como esses voltem a acontecer? Como estabelecer medidas que coíbam a disseminação dessa forma de violência? Ou mesmo daquele tipo de violência que está em sua origem? Como enfrentar o bullying e suas funestas conseqüências?
Iracema defendeu que uma abordagem meramente punitiva não se sustenta, tendo em vista que os protagonistas são crianças e adolescentes, indivíduos em pleno processo de formação e que, no caso brasileiro, encontram-se ao abrigo do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). “Entendo que o caminho a trilhar é o educativo, em nível escolar, a promoção da cultura da paz deve passar pela adoção da transversalidade, dimensão didática de aproximação entre os objetos teóricos de conhecimento e as questões da realidade dos alunos. Violência é violência, há que ser extirpada. E a sociedade precisa estar envolvida com a firme rejeição da violência, em qualquer nível, abordando-a não mais de forma descompromissada. Violência é violência, há que ser enfrentada”, finalizou.
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