Fechar
GP1

Política

Servidora do Detran no Piauí é exonerada acusada de fraudar prova de legislação por 500 reais

A fraude teria ocorrido no Espaço da Cidadania, em Teresina-PI, no de 2010.

Por meio de decreto publicado no Diário Oficial do Estado, na última sexta-feira (18 de agosto de 2011), o Governo do Piauí demitiu uma servidora acusada de fraudar a aplicação de uma prova de legislação no Departamento Estadual de Trânsito (Detran-PI). O inquérito que apurou o caso aponta que a assistente de administração Arlene de Oliveira Pinto teria ganhado 500 reais para indicar através de códigos a resposta das questões a um candidato, que posteriormente veio a ser aprovado no exame para obter a Carteira Nacional de Habilitação.

A fraude teria ocorrido no Espaço da Cidadania, em Teresina-PI, no de 2010. Segundo o inquérito policial, Raimundo Evangelista Lima teria pagado 500 reais a Reginaldo Rossy Ferreira dos Santos, conhecido como Boião. Ele iria "facilitar sua aprovação na prova de legislação porque utilizaria um canal que tinha no Detran para ajudar". O julgamento do processo administrativo conta ainda que Arlene teria combinado com Raimundo os gestos para a obtenção das respostas corretas. Ela mostraria um dedo quando a alternativa fosse a letra "A", dois para a letra "B", três dedos para a letra "C" e assim por diante. O documento informa também que ela teve direito a ampla defesa.

O Diretor Geral do Detran-PI, Antônio Vasconcelos informou que existem outros casos sendo investigados, mas prefere aguardar o fim das apurações para se pronunciar. "Vejo isso com uma certa gravidade. Dar um veículo para uma pessoa que não tem condição é como você dar uma arma. Que sirva de lição e outros não venham a fazer", declarou Vasconcelos. Segundo o diretor, o Detran tem bons funcionários que precisam ser preservados.


Mais conteúdo sobre:

Ver todos os comentários   | 0 |

Facebook
 
© 2007-2024 GP1 - Todos os direitos reservados.
É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita do GP1.