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Política

Disputa pela Presidência da Câmara de Vereadores pode ganhar mais um candidato

Diante do impasse, os vereadores não descartam a possibilidade da disputa chegar ao segundo turno.

Faltando apenas três dias para as eleições para a Presidência da Câmara de Vereadores de Teresina, a disputa ainda segue sem consenso e com três candidaturas postas: Renato Berger (PSDB), José Ferreira (PSDB) e Edvaldo Marques (PSB). No entanto, com o desenrolar dos fatos, novos nomes poderão aparecer na disputa. O vereador Rodrigo Martins (PSB), por exemplo, não descarta disputar o cargo, casoseu nome seja de consenso entre os demais vereadores.

No final da semana, representantes do PSB, PSDB e PT estiveram reunidos para fechar um acordo envolvendo o coronel Edvaldo Marques e o atual presidente da Casa, vereador Renato Berger. No entanto, segundo Rodrigo Martins, que é um dos líderes no apoio à candidatura do coronel Edvaldo Marques, alguns “detalhes” faltaram ser definidos e que, por conta disso, os três nomes ainda estariam na disputa. “Faltou definirmos o compartilhamento administrativo entre os vereadores. A nossa proposta é que os vereadores que ficarem de fora da mesa diretora da Casa, também participem da gestão administrativa cuidando de parte de Recursos Humanos e Financeiros, por exemplo”, pontuou.

Em entrevista, Renato Berger afirmou que abriria mão da disputa pela Presidência da Casa, caso houvesse uma possibilidade de um nome de consenso. Na busca desse nome, Rodrigo Martins conta com a simpatia dos membros do PT, PSB, PDT e PRB e também de alguns setores do PSDB. O peessebista nega que seu nome já esteja colocado como uma opção, mas não descarta a possibilidade. “Somos 21 vereadores e todos tem esse direito. Se for para ter um nome de consenso, acho que qualquer vereador toparia esse desafio. Se colocarem o meu nome como o de consenso, aceitaria”, adiantou Martins, negando as especulações de que o prefeito Elmano Ferrer (PT) poderia declinar do apoio já anunciado ao vereador José Ferreira para apoiar seu nome.

Diante do impasse, os vereadores não descartam a possibilidade da disputa chegar ao segundo turno. “São três grupos que possuem mais ou menos o mesmo número de votos”, argumenta o vereador Edvaldo Marques, acrescentando que, tradicionalmente, a disputa pela Presidência da Casa só costuma ser definida no último dia. “Até lá, muita coisa pode rolar”, frisou o vereador. Para conseguir ser eleito, o vereador precisaria contar com pelo menos 11 votos. “Em caso de empates, o critério é da idade”, explicou Marques. Com informações do Jornal O Dia
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