A Secretaria de Segurança Pública do Piauí determinou o reforço de 1.700 policiais militares para garantir a segurança dos municípios piauienses durante o Carnaval, que acontece entre os dias 17 a 22 de fevereiro. A saída dos militares aconteceu na sede do Quartel do Comando-Geral da PM, na manhã desta sexta (17).
De acordo com a PM, quase 80 municípios receberão reforço no policiamento, além de 26 eventos carnavalescos em Teresina. Dentre os municípios estão: Parnaíba, Floriano, Bocaina, Picos, Pedro II, Piracuruca e São Raimundo Nonato. O comandante do Departamento Geral de Operações, coronel Jacks Galvão, ressaltou que apesar do envio de tropas, as escalas ordinárias de policiamento permanecem mantidas, sem prejuízos às demais ações.
“Nossos reforços são através de um policiamento extra. As nossas escalas continuam normal, com o policiamento nos bairros da capital, para que a população possa ter o apoio da Polícia Militar. Estaremos 24 horas disponíveis no 190, com a missão de manter a paz e a tranquilidade”, destacou o coronel.
Centro Integrado de Segurança Pública em Luís Correia
Em Luís Correia, foi instalado o Centro Integrado de Segurança, localizado entre as praias de Atalaia e Coqueiro, em frente ao SESC Praia. Para garantir o reforço da segurança pública, um efetivo de 160 agentes de segurança fará o policiamento em pontos estratégicos do litoral, com viaturas, motos, além do policiamento de bicicleta para realização de rondas ostensivas.
Ainda no Centro Integrado, policiais civis estarão de plantão para atendimento à população no registro de B.O., também estará disponível o serviço do Instituto de Identificação do Piauí na quinta (16) e sexta-feira (17) para a emissão de 1ª e 2ª via de Registro Geral (RG).
Atenção à Mulher
Ademais, o Centro Integrado vai prestar atendimento especializado à mulher vítima de violência, em parceria com a Secretaria das Mulheres, que efetuarão a campanha “Só se eu quiser… #nãoénão”, que visa sensibilizar, prevenir e informar à população sobre os direitos das mulheres, contra o assédio, a violação dos direitos e a violência de gênero. O público será informado sobre as condutas proibidas por lei e, ao mesmo tempo, estimulado a denunciar comportamentos abusivos.
“Importunação sexual, desde 2018, é crime. A pena é de 5 anos de cadeia. Passa pelos homens quererem beijar mulheres à força, abraçar, pegar nas partes íntimas. Depois do ”não”, tudo é assédio”, pontuou a secretária das Mulheres, Zenaide Lustosa.
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