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Alvo da PF, Renato Cariani tem contrato com Grupo Supley suspenso

Grupo Supley esclareceu que Cariani nunca ocupou posições como sócio, acionista ou administrador.

Renato Cariani, de 47 anos, influenciador digital e suspeito de envolvimento com o tráfico de drogas, teve suas atividades de marketing suspensas pelo Grupo Supley, líder na fabricação de suplementos alimentares no Brasil. A empresa, proprietária das marcas Max Titanium, Probiótica e Dr. Peanut, aguarda os próximos passos da investigação e a avaliação imparcial do caso.

O Grupo Supley esclareceu que Cariani nunca ocupou posições como sócio, acionista ou administrador em sua empresa. Sua função era promover determinados produtos do Grupo em plataformas de mídia social. A empresa também reforçou que não possui vínculos comerciais com a Anidrol, indústria química investigada pela Polícia Federal (PF).


A PF realizou a operação Hinsberg nesta semana para investigar o desvio de produtos químicos para a fabricação de drogas. Segundo a instituição, a Anidrol Produtos para Laboratórios LTDA seria um entreposto de produtos químicos para abastecimento do tráfico de drogas.

A investigação também revelou que um dos compradores dos produtos da Anidrol é um homem ligado ao tráfico de drogas, que já havia sido detido pela PF em uma operação anterior. Este indivíduo se passou por funcionário da AstraZeneca e chegou a realizar pagamentos para a empresa de Cariani.

Os policiais descobriram fraudes na forma como os produtos eram retirados da Anidrol. Há registros de que, em uma única viagem de moto, os suspeitos retiraram 1 tonelada de insumos.

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