A policial militar Vaneza Lobão, de 31 anos, que investigava milicianos e contraventores, foi morta a tiros de fuzil por bandidos encapuzados na porta de sua casa, na noite de sexta-feira (24), em Santa Cruz, zona oeste do Rio de Janeiro. A PM era lotada na 8ª Delegacia de Polícia Judiciária Militar (DPJM), subordinada à Corregedoria-Geral da PM.
O crime aconteceu na Rua Passo da Pátria, quando Vaneza abria a garagem para entrar com seu carro. Os criminosos, que estavam em um veículo preto, atiraram contra ela e fugiram. A policial estava na corporação há 10 anos e ainda não há informações sobre seu sepultamento.
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, lamentou a morte da policial e disse que a Polícia Federal vai ajudar nas investigações, de competência das autoridades estaduais. O Disque Denúncia oferece recompensa de R$ 5 mil por informações que ajudem a identificar os suspeitos do crime.
A Delegacia de Homicídios e a 2ª Delegacia de Polícia Judiciária Militar (DPJM) foram acionadas para apurar o caso. Na madrugada deste sábado (25), durante diligências para tentar localizar os suspeitos, a PM prendeu um miliciano no loteamento Madean, em Santa Cruz. Uma arma foi apreendida com o criminoso, mas a polícia diz que ainda não é possível confirmar se ele participou do assassinato de Vaneza.
Desde o início do ano, 52 agentes de segurança foram mortos no Rio de Janeiro. De acordo com o Disque Denúncia, entre os mortos, 46 eram policiais militares. A policial Vaneza Lobão trabalhava em um setor dedicado à investigação de milicianos e contraventores, que são grupos criminosos que atuam em diversas áreas da cidade.
Ver todos os comentários | 0 |