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Polícia Federal deflagra Operação Grande Família no Piauí

Já foram cumpridos 31 mandados de busca e apreensão e 21 mandados de prisão preventiva, expedidos pela 3ª Vara da Seção Judiciária Federal de Teresina.

Lucas Dias/GP1 1 / 12 Polícia Federal Polícia Federal
Lucas Dias/GP1 2 / 12 Viatura chega na Polícia Federal em Teresina Viatura chega na Polícia Federal em Teresina
Lucas Dias/GP1 3 / 12 Polícia Federal está nas ruas de Teresina cumprindo mandados Polícia Federal está nas ruas de Teresina cumprindo mandados
Lucas Dias/GP1 4 / 12 Polícia Federal Polícia Federal
Lucas Dias/GP1 5 / 12 Viatura da Polícia Federal Viatura da Polícia Federal
Lucas Dias/GP1 6 / 12 Movimentação de viaturas da Polícia Federal Movimentação de viaturas da Polícia Federal
Lucas Dias/GP1 7 / 12 Polícia Federal está em campo para cumprir mandados Polícia Federal está em campo para cumprir mandados
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Lucas Dias/GP1 9 / 12 INSS INSS
Lucas Dias/GP1 10 / 12 Sede da Polícia Federal em Teresina Sede da Polícia Federal em Teresina
Lucas Dias/GP1 11 / 12 Sede da Polícia Federal (PF) em Teresina Sede da Polícia Federal (PF) em Teresina
Lucas Dias/GP1 12 / 12 Polícia Federal cumpre mandados no INSS Polícia Federal cumpre mandados no INSS

A Polícia Federal deflagrou nas primeiras horas da manhã desta quarta-feira (15) a Operação Grande Família para dar cumprimento a mandados de prisão e de busca e apreensão nos estados do Piauí e Maranhão. Entre os alvos da operação estão servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Em nota, a Polícia Federal informou que 125 policiais dos estados do Piauí, Ceará, Maranhão, Rio Grande do Norte, Paraíba e Pernambuco deram cumprimento a 31 mandados de busca e apreensão e 21 mandados de prisão preventiva, expedidos pela 3ª Vara da Seção Judiciária Federal de Teresina.


O objetivo da Operação Grande Família é desarticular uma organização criminosa especializada em fraudar aposentadorias por idade, por tempo de contribuição e pensões por morte.

A investigação identificou que 639 benefícios previdenciários foram fraudados. A Justiça Federal determinou a suspensão dos benefícios, evitando um prejuízo futuro de R$ 80 milhões. Também foram apreendidos veículos. Foi determinado ainda o bloqueio de contas bancárias dos presos e suspensão da função pública dos servidores do INSS.

Investigação

As investigações iniciaram-se a partir de relatórios produzidos pela Coordenação Geral de Inteligência Previdenciária e Trabalhista (CGINT), no início de 2018. Foram constatadas irregularidades em transferências de benefícios previdenciários do estado do Maranhão para o Piauí.

Ainda segundo a PF, a quadrilha é formada por estelionatários e servidores públicos do INSS. Eles falsificavam documentos em nome dos beneficiários falecidos, abriam contas bancárias e depois transferiam os benefícios do Maranhão para Teresina.

Confira a nota na íntegra:

A Polícia Federal deflagrou nesta quarta- feira (15/05) a Operação GRANDE FAMÍLIA visando desarticular quadrilha especializada no recebimento de benefícios previdenciários de segurados falecidos.

Cerca de 125 policiais federais dos Estados do Piauí, Ceará, Maranhão, Rio Grande do Norte, Paraíba e Pernambuco deram cumprimento a 31 mandados de busca e apreensão e 21 mandados de prisão preventiva expedidos pela 3ª Vara da Seção Judiciária Federal em Teresina.

Os mandados estão sendo cumpridos nos estados do Piauí e Maranhão.

As investigações tiveram início em 2018, a partir de Relatórios produzidos pela Coordenação Geral de Inteligência Previdenciária e Trabalhista (CGINT) da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia – órgão integrante da Força tarefa Previdenciária – que apontaram irregularidades em transferências de benefícios previdenciários do Maranhão para o Piauí.
A quadrilha, formada por estelionatários e servidores públicos, falsificava documentos em nome dos beneficiários falecidos, abria contas bancárias e, posteriormente, servidores do INSS integrantes da quadrilha transferiam os benefícios do Estado do Maranhão para Teresina.

639 benefícios previdenciários fraudados foram identificados no curso da investigação. A Justiça Federal determinou a imediata suspensão destes benefícios, medida que evitará um prejuízo futuro estimado em R$ 80 milhões. Também determinou a apreensão de veículos, o bloqueio das contas bancárias dos presos e a suspensão do exercício da função pública para os servidores do INSS.

Os investigados deverão responder pelos crimes de associação criminosa (artigo 288 do CPB), estelionato qualificado (artigo 171, § 3º, do CPB), falsidade ideológica (artigo 299 do CPB), uso de documento falso (artigo 304 do CPB), corrupção passiva (artigo 317, §1º, do CPB) e corrupção ativa (artigo 333, p. u., do CPB).

Será concedida entrevista coletiva hoje, às 10hs, no auditório da Superintendência Regional da Polícia Federal em Teresina.
** O nome da Operação decorre do fato de 07 presos pertencerem a uma única família.
Comunicação Social da Polícia Federal no Piauí

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