Michael Flor da Silva, de 28 anos, foi preso na noite de terça-feira (30) pelo assassinato de Rayane Paulino Alves, de 16 anos. O acusado, que trabalhava como segurança, confessou crime e afirmou que o assassinato aconteceu após ter oferecido uma carona para a adolescente. Ele ainda negou que tenha estuprado Rayane, mas que tinha tido uma relação consensual.
O caso de Rayane ganhou bastante repercussão, porque ela saiu para uma festa rave em um sítio localizado entre as cidades de Mogi das Cruzes e Guarema em São Paulo no dia 20 de outubro. Como ela não retornou para a casa, foram feitas buscas e seu corpo só foi localizado 8 dias após o desaparecimento.
- Foto: Arquivo pessoalRayane Paulino Alves
A polícia descobriu que após sair da festa, Rayane pegou uma carona com um motorista de aplicativo e foi deixada na Rodoviária Guararema, onde deveria pegar um ônibus para Mogi das Cruzes. Michel Flor trabalhava como segurança nessa rodoviária e se ofereceu para deixar a jovem em casa, afirmando que estava indo para o mesmo destino. A jovem estaria alcoolizada e acabou aceitando a carona.
O acusado dá uma versão que a polícia não acredita. Ele afirmou que no meio do caminho, parou às margens de uma rodovia e que teve relação sexual com a jovem e que depois ela se arrependeu e teria dito “olha o que você fez comigo, você me estuprou! Meu pai é polícia, ele vai te matar”. A jovem então teria começado a agredir ele e que por isso teria aplicado um golpe mata-leão, que fez a adolescente desfalecer. Depois disso ele levou ela para um matagal e usando um cadarço, asfixiou a vítima.
Para a polícia, Rayane foi estuprada pelo acusado. O celular da jovem foi encontrado perto de um lago em Jacareí e nele consta que ela tinha ligado para o 190. O assassino vai responder por homicídio quadruplamente qualificado, bem como o crime de estupro.
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