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Mulheres ganham 12,6% a menos que homens no Piauí, aponta relatório

Relatório foi baseado em empresas com 100 ou mais funcionários, conforme exigido pela Lei nº 14.611/2023.

Dados do 2º Relatório de Transparência Salarial, elaborado pelos ministérios do Trabalho e Emprego (MTE) e das Mulheres, apontam que as mulheres ganham, em média, 12,6% a menos que os homens no Piauí. Atualmente, a remuneração média dos homens no estado é de R$ 2.701,97, enquanto a das mulheres é de R$ 2.360,27. O relatório foi baseado em dados de empresas com 100 ou mais funcionários, conforme exigido pela Lei nº 14.611/2023.

A Lei de Igualdade Salarial determina que homens e mulheres que desempenham funções equivalentes devem receber salários iguais. No entanto, a diferença salarial no Piauí varia conforme o grupo ocupacional. Em cargos de dirigentes e gerentes, por exemplo, a diferença chega a 22,3%. O relatório também revelou que 342 empresas piauienses participaram do levantamento, totalizando 105,3 mil empregados.

O relatório destacou que, em março, o primeiro levantamento indicou que as mulheres recebiam 93,7% do salário dos homens, ou seja, 6,3% a menos. No primeiro ciclo, 323 empresas forneceram informações sobre 96,8 mil empregados. Além disso, o relatório mostrou que mulheres negras ganham, em média, 24,6% a menos que mulheres não negras, enquanto a diferença entre homens negros e não negros é de 22,6%.

Outro ponto abordado no relatório é a presença de políticas de incentivo à contratação de mulheres nas empresas. No Piauí, 49,8% das empresas possuem planos de cargos e salários, 28,4% têm políticas de incentivo à contratação de mulheres, 34,3% adotam políticas para promoção de mulheres a cargos de direção e gerência, e 23,9% incentivam a contratação de mulheres negras. Apenas 18,9% das empresas possuem políticas de incentivo à contratação de mulheres LGBTQIAP+.


O relatório também analisou se as empresas possuem políticas efetivas de incentivo à contratação de mulheres, como a flexibilização do regime de trabalho para apoio à parentalidade. Essas políticas são vistas como fundamentais para a entrada, permanência e ascensão profissional das mulheres no mercado de trabalho.

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