Ministério da Saúde destinará R$ 5,3 milhões para ajudar Piauí no combate à dengue

O Ministério da Saúde, destinará, nos próximos dias, R$ 5,3 milhões para incrementar os cofres do Componente Básico da Assistência Farmacêutica (Cbaf) do Sistema Único de Saúde (SUS) no Piauí. A verba será usada para compra de medicamentos que tratam sintomas da dengue e outras doenças que acometem a população brasileira na Atenção Primária à Saúde, além de insumos.

De acordo com a pasta, todos os municípios piauienses serão contemplados com valores, calculados e distribuídos com base em dados populacionais. Para conferir a lista completa, com as respectivas dotações orçamentárias, clique aqui.

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A pasta anunciou o incremento financeira na quarta-feira (20), durante atualização para a imprensa sobre o cenário epidemiológico da dengue no Brasil. Na ocasião, Carlos Gadelha, secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação e do Complexo Econômico-Industrial da Saúde, informou que se trata de aumento retroativo ao ano de 2023.

“Recompomos em grande parte o orçamento da atenção básica com aumento retroativo ao ano passado todo em 26%. Ou seja, o investimento saiu de R$ 1,2 bilhão para 1,5 bilhão. Esses recursos devem estar disponíveis ainda nesta semana para todos os municípios brasileiros”, afirmou Carlos Gadelha.

Boletim da Secretaria de Saúde do Estado do Piauí sobre casos de dengue

A Secretaria de Saúde do Estado do Piauí (Sesapi) divulgou boletim epidemiológico nessa segunda-feira (26), mostrando que a pasta registrou 4.189 casos prováveis de dengue entre a 1º e a 2º semana de 2024, um aumento de 91,5% em relação ao mesmo período de 2023. Desse total, são 2.256 casos confirmados em todo a unidade federativa, onde 14 municípios registram alta incidência da doença e 24, baixa incidência.

Foto: Alef Leão/GP1

Sesapi

O que é o Componente Básico da Assistência Farmacêutica (Cbaf)?

O Componente Básico da Assistência Farmacêutica facilita o acesso do cidadão a medicamentos e insumos para o tratamento dos principais problemas e condições de saúde na Atenção Primária à Saúde. Esses itens constam na Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (Rename) vigente e sua aquisição ocorre de forma centralizada (responsabilidade da União) e descentralizada (responsabilidade dos estados, do Distrito Federal e dos municípios).