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Caso Janaína: UFPI admite falha na comunicação a servidores sobre júri

A data estava marcada para esta quinta, mas devido à falta de quórum dos jurados teve que ser remarcado.

A Universidade Federal do Piauí (UFPI) se pronunciou sobre o julgamento de Thiago Mayson da Silva Barbosa, acusado de estuprar e assassinar a estudante de Jornalismo, Janaína da Silva Bezerra ter sido adiado.

A data havia sido marcada para esta quinta-feira (17), mas devido à falta de quórum dos jurados causada pela ausência de 12 jurados do quadro de servidores da UFPI a sessão foi remarcada para o dia 1º de setembro. De acordo com a UFPI, a ausência de servidores foi motivada por uma falha interna dentro da instituição, mas defende que não houve prejuízo ao processo judicial.


Foto: Reprodução/InstagramThiago Mayson da Silva Barbosa
Thiago Mayson da Silva Barbosa

Confira a nota de esclarecimento na íntegra:

A Superintendência de Recursos Humanos da Universidade Federal do Piauí (SRH - UFPI) informa que recebeu o expediente da 1a. Vara do Tribunal Popular do Júri, no entanto houve um equívoco interno no encaminhamento do documento aos servidores lotados na Instituição.

Na data de hoje, já houve comunicado aos servidores, entendendo-se que o prejuízo recai apenas ao primeiro dia da data do julgamento, não comprometendo os demais dias.

Entenda o caso

Janaína da Silva Bezerra foi encontrada morta, na manhã desse sábado (28) na Universidade Federal do Piauí (UFPI), zona leste de Teresina, após uma calourada. O suspeito do crime foi identificado como sendo Thiago Mayson da Silva Barbosa, aluno do Programa de Pós-Graduação (Mestrado) em Matemática da UFPI. Ele está preso.

Segundo testemunhas, a estudante havia participado de uma calourada na sede do Diretório Central dos Estudantes – DCE da UFPI, na noite de sexta-feira (27) tendo sido encontrada, nos braços do suspeito, com sinais de agressão por seguranças da universidade na manhã de ontem.

Laudo constatou o estupro

De acordo com o delegado Barêtta, diretor do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), o laudo de necrópsia apontou que Janaína foi estuprada e teve o pescoço quebrado.

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