A Federação Nacional dos Médicos (FENAM) e o Sindicato dos Médicos do Estado do Piauí (SIMEPI) emitiram, nessa terça-feira (20), nota de repúdio contra o superintendente do Hospital Universitário da Universidade Federal do Piauí (HU-UFPI), Paulo Márcio, por defender a gestão de hospitais estaduais por Organizações Sociais (OSs).
O caso aconteceu durante entrevista ao Programa Agora, da TV Meio Norte. O médico defendeu o modelo de gestão oferecido pelo Governo do Estado do Piauí, que transfere a administração dos hospitais estaduais para Organizações Sociais. Paulo Márcio disse que a exigência de processo licitatório é um “gargalo” à administração pública e que “concurso público hoje é caro”.
As duas entidades então rebateram as falas do médico e afirmaram que “o processo licitatório é um escudo social, que impede escolhas pessoais e direcionamento da contratação de fornecedores de serviços e obras, permitindo a fiscalização e controle dos recursos públicos, evitando, com isso, a corrupção pública”.
“O citado médico coloca a contratação sem concurso público como se fosse algo positivo. Porém, essa é uma forma que privilegia o nepotismo e o uso político de cargos públicos. A falta de garantias do trabalhador faz com que este fique sujeito a pressões externas, alheias ao serviço”, diz trecho da nota.
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