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Piauí

Casa de Zabelê lança coleção de moda inspirada nos povos indígenas

A apresentação da nova coleção faz parte da comemoração pela Semana dos Povos Indígenas.

A Casa de Zabelê, serviço da Ação Social Arquidiocesana (ASA) referência no atendimento a crianças e adolescentes vítimas de violações de direitos, apresenta a sua nova coleção de moda até o dia 30 de abril no Museu do Piauí (Centro de Teresina). Intitulada de “Tatuagens Indígenas”, a coleção foi elaborada pelos socioeducandos dos cursos de Moda e Serigrafia da instituição, como resultado dos estudos sobre as raízes de formação do povo brasileiro.

Com peças totalmente em estamparia artesanal, a apresentação da nova coleção faz parte da comemoração pela Semana dos Povos Indígenas, e traz como peças centrais ecobags inspiradas nas pinturas corporais utilizadas nos ritos e festas dos povos originários.


Foto: Divulgação/AscomCasa de Zabelê
Casa de Zabelê apresenta nova coleção

De acordo com Francisco Moreira, coordenador da Casa de Zabelê, o processo de confecção das peças foi desenvolvido de acordo com as habilidades e técnicas aprendidas pelos socioeducandos durante as oficinas.

“Tudo foi preparado com grande alegria e esperamos a presença de todos que puderem prestigiar esse belo trabalho. A coleção vai ser apresentada nos turnos manhã e tarde. A Casa de Zabelê continua firme no seu trabalho de inclusão social de nossos adolescentes e, principalmente, na promoção do direito e da diversidade cultural”, explicou o coordenador.

Foto: Divulgação/AscomNova coleção de moda estará até o dia 30 de abril no Museu do Piauí
Nova coleção de moda estará até o dia 30 de abril no Museu do Piauí

Conforme Marta Sérgio, consultora de moda da Casa de Zabelê, a coleção foi elaborada em tecidos naturais e pensada a partir de uma imersão na cultura e nas tradições dos diversos povos indígenas do país.

“Na proposta dessa coleção, buscamos trabalhar com peças que estivessem dentro das habilidades aprendidas e que estivessem ao alcance dos alunos, valorizando o aprendizado adquirido através dos estudos das raízes indígenas. O trabalho realizado superou as nossas expectativas, pois toda a costura, modelagem, confecção das peças e estampas nos tecidos foram feitas pelos socioeducandos”, disse.

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