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Simepi vai realizar assembleia dia 9 para discutir paralisação dos médicos

Nesta sexta (23), ficou definido que os médicos de ambulatório terão recesso do dia 24 a 1º de janeiro.

O Sindicato dos Médicos do Estado do Piauí – Simepi realizou, na tarde desta quarta-feira (23), uma assembleia extraordinária para debater indicativo de paralisação por conta da falta de insumo nos hospitais e do não pagamento do décimo terceiro para a categoria, além da falta de recesso natalino aos profissionais que não trabalham em urgência e emergência.

Na reunião, ficou descartada uma paralisação neste momento, mas ficou definido que será realizada uma nova assembleia no dia 9, às 19h, para discutir novamente a possibilidade de greve dos médicos, caso não seja efetuado o devido pagamento do 13º salário e a efetivação do piso salarial estabelecido pela Federação Nacional dos Médicos (Fenam). Com relação ao recesso natalino, será encaminhado ao Ministério Público um ofício para que todos os médicos que trabalham em ambulatórios tenham o recesso, do dia 24 de dezembro ao dia 1º de janeiro.


Foto: Marcelo Cardoso/GP1Assembleia do Simepi
Assembleia do Simepi

De acordo com o médico Samuel Rego, vice-presidente do Simepi, o sindicato busca uma valorização da categoria por parte da Prefeitura de Teresina e do Governo do Estado. “A gente vem de um período de pandemia, onde a categoria foi extremamente sobrecarregada, muitos até proibidos de tirar férias e agora no final do ano a gente se depara com mais essa situação difícil que é o não repasse do décimo terceiro e também a retirada do nosso recesso natalino, que seria do dia 24 ao dia 01. Nesse período deveria funcionar somente o que é urgência e emergência, mas os serviços eletivos deveriam parar”, disse o médico.

Foto: Marcelo Cardoso/GP1Dr. Samuel Rêgo
Dr. Samuel Rêgo

Piso salarial

O vice-presidente do Simepi também cobrou do prefeito Dr. Pessoa o pagamento do piso salarial estabelecido pela Federação Nacional dos Médicos (Fenam). “Nós temos a reinvindicação do piso Fenam que inclusive foi uma promessa de campanha do prefeito, que já está finalizando o segundo ano de mandato e até agora não sinalizou nada sobre a implantação do piso da categoria, que é um anseio antigo da classe médica de Teresina”, destacou.

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