O conselheiro Kennedy Barros tomou posse, na manhã desta sexta-feira (16), como presidente do Tribunal de Contas do Estado do Piauí (TCE-PI) para o biênio 2023/2024. A conselheira Waltânia Alvarenga foi empossada vice-presidente da Corte de Contas. A solenidade contou com as presenças da governadora Regina Sousa, do governador eleito, Rafael Fonteles, do presidente da Assembleia Legislativa e futuro vice-governador, Themístocles Filho, dentre outras autoridades.
Em entrevista à imprensa, Kennedy falou sobre as expectativas e metas à frente do TCE-PI, que serão executadas a fim de que o órgão proporcione o acompanhamento das políticas à sociedade. “O tribunal é uma instituição que vem ao longo dos anos fazendo seu planejamento estratégico com metas definidas, então o objetivo é focar no acompanhamento e execução das políticas públicas, tudo no sentido de dar à população o que ela quer, que é a qualidade dos serviços públicos”, afirmou.
Escola de contas
O novo presidente explanou ainda da importância da parceria da Escola de Gestão e Controle Conselheiro Alcides com a sociedade. “O Tribunal tem na escola de contas a maior parceria com a sociedade. Através dela você pode interagir com seus funcionários, qualificando-os, interagir com os gestores, também qualificando-os, e com o controle social, que é a população, para que ela possa ser parceira do Tribunal”, declarou Kennedy Barros.
Desafios
Sobre os desafios como presidente do órgão de contas, Kennedy Barros destacou que o principal é evitar o desvio do dinheiro público. “O desafio maior, nesse momento, não pode deixar de ser o combate ao desperdício do dinheiro público que, às vezes, pode acontecer no âmbito do dinheiro desviado mas, também na má aplicação desse dinheiro e quem perde é o povo. Para ser mais eficiente, o Tribunal de Contas tem que chegar ao final do ano mostrando à sociedade como foi a atuação preventiva do Tribunal, mostrando que tantos milhões deixaram de ser desperdiçados ou desviados”, pontuou Kennedy Barros.
Contudo, Kennedy enfatizou que melhor do que descobrir o desvio de dinheiro depois que ele acontece é evitá-lo. “Claro que quando se consegue descobrir desvios também é um acerto, mas não é tão bom quando você impede que aconteça, porque quando já aconteceu vai ter que correr atrás para recompor o erário e aí é mais difícil, porque já caiu em campanhas eleitorais, em nomes de laranjas, e é muito mais difícil. E o que é melhor para a sociedade? É evitar que eles ocorram ou deixar ocorrer para que corra atrás depois? A prevenção faz com que não se deixe ocorrer os desvios”, concluiu.
Boa relação com o Governo
A governadora Regina Sousa elogiou a forma como é feita a eleição do Tribunal de Contas. “O TCE tem essa forma democrática, tem eleição de dois em dois anos e eu acho isso importante. E o conselheiro Kennedy foi sempre uma pessoa amiga, muito aberta ao diálogo e com certeza vai manter essa boa relação com o Governo do Estado”, falou.
União entre os poderes
O futuro governador Rafael Fonteles pontuou a importância da união entre os poderes para o bem da sociedade. “Queremos continuar com essa postura de muito diálogo. Os poderes são independentes, mas são harmônicos e é, exatamente, o diálogo que gera essa harmonia”, argumentou.
“E o que a sociedade espera de todos nós, homens e mulheres públicos, é exatamente essa disposição para juntos resolvermos os problemas que atingem o nosso povo, cada um com sua missão constitucional, por isso é importante essa postura de muito diálogo, de muita harmonia e é isso que vamos procurar fazer nessa minha gestão como governador e tenho certeza que é a mesma postura do presidente Kennedy”, afirmou Rafael Fonteles.
Confira abaixo como ficou a diretoria do TCE
Presidente: Kennedy Barros
Vice-presidente: Waltânia Alvarenga
Corregedor: Abelardo Vilanova
Ouvidor Geral: Kléber Eulálio
Controlador: Olavo Rebelo
Presidente da Primeira Câmara: Flora Izabel
Presidente da Segunda Câmara: Lilian Martins
Perfil
Natural de Picos, Joaquim Kennedy Barros é formado em Direito pela Universidade Federal do Ceará. Foi deputado estadual do Piauí entre 1995 e 1999, e em 2002 tomou posse no cargo de conselheiro do TCE.
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