A deputada federal Marina Santos (Solidariedade-PI) entrou na lista de possíveis nomes que possam substituir o general Eduardo Pazuello no Ministério da Saúde. Anteriormente, a cardiologista Ludhmila Hajjar estava sendo cotada, porém negou publicamente a possibilidade. A informação foi veiculada pelo colunista da Época, Guilherme Amado, nesta segunda-feira (15).
Um dos pontos que favorece a médica e parlamentar piauiense para assumir a pasta é o apoio do senador Ciro Nogueira, presidente nacional do PP, que possui influência dentro do governo do presidente Jair Messias Bolsonaro (sem partido).
Além de Hajjar, Marcelo Queiroga, atual presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia, e José Antonio Franchini Ramires, professor titular do Instituto do Coração (Incor) de São Paulo também são sondados para o cargo de Pazuello.
Pazuello negou saída
Em meio às especulações sobre a saída de Eduardo Pazuello do Ministério da Saúde, a assessoria do general divulgou na tarde deste domingo, dia 14, uma declaração na qual ele afirma que não entregou o cargo e que o presidente Jair Bolsonaro não solicitou a sua saída. Ele afirmou, porém, que entregará a pasta assim que o mandatário pedir.
“Não estou doente, não entreguei o meu cargo e o presidente não o pediu, mas o entregarei assim que o presidente solicitar. Sigo como ministro da saúde no combate ao coronavírus e salvando mais vidas”, anunciou, por meio de sua equipe de imprensa.
Antes, o Minisério da Saúde havia divulgado uma nota semelhante, na qual afirmava que o general iria permanecer no cargo "até o presente momento". "O Ministério da Saúde informa que até o presente momento o ministro Eduardo Pazuello segue à frente da Pasta, com sua gestão empenhada nas ações de enfrentamento da pandemia no Brasil", informou o texto.
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