A psicóloga piauiense Emanuela Dourado Rebelo Ferraz, acusada de acumular três cargos públicos comissionados de dedicação exclusiva, vai ser investigada pela Procuradoria da República no Distrito Federal. O núcleo criminal do órgão instaurou ‘Notícia de Fato’ para apurar o caso.
O procedimento é a comunicação de um acontecimento (fato) para o Ministério Público, que avaliará seu potencial para ser transformado em outras atividades finalísticas extrajudiciais ou em ação judicial.
- Foto: Reprodução/FacebookEmanuela Dourado Rebelo Ferraz
Esposa do atual presidente do Instituto de Previdência dos Servidores do Distrito Federal (Iprev-DF), Ney Ferraz Júnior, a psicóloga era comissionada no Governo do Estado do Piauí, na Câmara dos Deputados, e ainda por cima ocupava o cargo de superintendente operacional de atenção pré-hospitalar do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF), responsável pelas unidades de pronto atendimento (UPAs). A carga horária era de 22 horas por dia.
Os cargos em comissão são nomeados livremente em razão da relação de confiança e não fazem parte do quadro de funcionários da Administração Pública, não passam pela aprovação em concurso público ou outra forma de seleção.
O procedimento foi autuado e distribuído após o caso ser revelado pelo GP1.
Outro lado
O GP1 entrou em contato com a clínica da psicóloga em Teresina, na manhã desta segunda-feira (22), mas a atendente informou que ela não se encontrava no estabelecimento e que não seria possível passar outro contato de Emanuela Dourado.
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