Os professores da rede estadual de ensino do Piauí decidiram dar uma pausa na greve da categoria. A decisão foi tomada depois de uma assembleia geral realizada nesta quinta-feira (11), na sede do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Básica do Piauí (SINTE-PI).
Os servidores tinham deflagrado a greve no dia 14 de junho, e as principais reivindicações eram o reajuste salarial para ativos e inativos, mudança de classe e de nível, melhoria na estrutura das escolas e a valorização do gestor da escola.
Em entrevista ao GP1, na tarde desta sexta-feira (12), o vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Básica do Piauí, Kassyus Lages, disse que em assembleia a categoria decidiu continuar em estado de greve, que é diferente da greve em si. "Em estado de greve a gente pode convocar a categoria a qualquer momento e não divulgar edital convocando no prazo de três dias. Assim, o governo já tem consciência de que se não cumprir com o acordo nós podemos voltar com o movimento paradista’’, comentou o vice-presidente.
"A proposta apresentada pelo governo foi que no mês de setembro implementaria os 4,17% para os servidores inativos, e para os ativos ele vai aplicar a partir desse mês agora em forma de auxílio alimentação para que não haja um prejuízo maior ainda. E logo tenha condições de ter o reajuste transformado em vencimento por conta de cumprimento de leis de responsabilidade fiscal, ele o transforma’’, falou Kassyus Lages.
O GP1 entrou em contato com a Secretaria do Estado da Educação, que preferiu não se manifestar.
Repórter Fábio Wellington
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