O Ministério Público Federal (MPF-PI), por meio do procurador da república Kelston Pinheiro Lages, ingressou no dia 29 de novembro com uma Ação Civil Pública por atos de improbidade administrativa na 1ª Vara Federal Criminal contra os policiais rodoviários federais Arlan da Fonseca Rocha e Ariel Andrade Sérvio Neto.
Kelston Lages explicou que a ação de improbidade é devido a uma ocorrência registrada no dia 10 de dezembro de 2018, quando os dois agentes estavam trabalhando na 1ª Delegacia da Polícia Rodoviária Federal e foram informados sobre a queda de uma árvore, que ocupou parte da faixa de rolamento, no km 17 da BR 316.
- Foto: Hélio Alef/GP1Polícia Rodoviária Federal
Ao serem informados sobre a queda da árvore, eles não teriam tomado nenhuma providência em relação ao caso. No dia seguinte, 11 de dezembro, um motociclista morreu em acidente no local da queda dessa árvore.
O procurador da república alega que os policiais descumpriram seus deveres funcionais e que isso acabou contribuindo para o acidente que vitimou o motociclista.
Contra Arlan da Fonseca ainda consta a conduta a ilícita em extrair, de forma irregular, autos de infração, durante o deslocamento casa-trabalho-casa. Ele teria registrado quatro autos de infrações quando fazia o deslocamento de sua residência para o trabalho
“A violação dos deveres de honestidade, eficiência, legalidade e moralidade perpetrada por Alan da Fonseca e Ariel Andrade representam a negativa do Estado Constitucional, que tem por missão a manutenção da retidão, especialmente dos que agem em seu nome. São condutas que corroem o Estado de Direito e contaminam a necessária legitimidade dos detentores de cargos públicos”, destacou o procurador.
Outro lado
Os policiais não foram localizados pelo GP1.
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