Aconteceu hoje (09) pela manhã, um encontro com empresários e profissionais do setor de turismo no qual foi apresentada a metodologia do Índice de Competitividade do Turismo no Piauí, desenvolvida pela Fundação Getúlio Vargas, FGV, em parceria com o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas, Sebrae.
A ideia é retomar, ainda este ano, os trabalhos de pesquisa do Índice de Competitividade no Piauí, com foco no turismo da região do litoral piauiense, da Serra da Capivara e de Teresina.
- Foto: Divulgação/AscomÍndice de Competitividade do Turismo é debatido em reunião no Sebrae
O Índice de Competitividade do Turismo permite avaliar e monitorar o nível de competitividade, a partir da avaliação das condições da oferta de equipamentos e serviços locais, ambiente de negócios e rede empresarial, das condições da infraestrutura de serviços básicos para receber os visitantes e do posicionamento de mercado do destino pesquisado.
O levantamento deve possibilitar o planejamento por parte dos gestores públicos, a partir dos resultados levantados em suas 13 dimensões, bem como pela série histórica que se forma desde 2008.
“O Piauí possui roteiros turísticos belíssimos e que estão sendo cada vez mais reconhecidos. Porém é fundamental que os empresários, as entidades públicas e privadas tenham acesso a informações e dados consistentes para fazer o turismo avançar e gerar resultados mais expressivos para o Estado”, destaca o diretor superintendente do Sebrae no Piauí, Mário Lacerda.
Durante a reunião, o gerente de projetos da FGV, André Coelho e o consultor associado da fundação, Luiz Barretto, explicaram as principais características e a metodologia do Índice de Competitividade.
“Por meio das pesquisas e demais informações coletadas para o desenvolvimento do Índice de Competitividade temos a possibilidade de gerar indicadores e assim pensar e planejar de forma mais estratégica as atividades do turismo. Hoje, podemos dizer que o Índice de Competitividade é uma das metodologias mais modernas para o avanço do turismo em todo o mundo”, destacou André Coelho.
De acordo com Luiz Barretto, o que define a competitividade de um destino turístico é a capacidade de gerar negócios, por meio das atividades econômicas relacionadas ao turismo da região, de forma sustentável e proporcionando uma experiência positiva ao turista.
Para a secretária estadual de turismo, Carina Câmara, o uso de dados robustos e bem analisados é muito importante para o desenvolvimento do setor. “É fundamental sabermos o perfil dos turistas, o número de visitantes que recebemos, faixa etária do público, entre outros dados. Com essas informações podemos atrair mais investimentos em vôos, em hotelaria e outras áreas da cadeia do turismo”, comentou Carina.
A metodologia
A metodologia do Índice de Competitividade é trabalhada em 13 dimensões, que foram definidas como base para a análise da competividade de um destino turístico, entre as quais estão infraestrutura geral, acesso ao destino, serviços e capacidade empresarial.
Nesse processo de operacionalização, os conceitos utilizados se transformam, por sucessivos desdobramentos, em variáveis e perguntas, por meio das quais podem ser extraídas as informações que reflitam a realidade do destino, em cada uma destas dimensões.
O procedimento de levantamento inclui a utilização de dados secundários, de dados primários e de visitas técnicas. Os dados primários são coletados por meio de entrevistas previamente estruturadas e conduzidas, durante cinco dias de trabalho em campo.
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