O monitoramento das barragens que estão sob a responsabilidade do Estado é realizado com frequência e, segundo o diretor do Instituto de Desenvolvimento do Piauí (Idepi), Geraldo Magela, em razão do acidente ocorrido em Minas Gerais, a fiscalização foi intensificada.
No último domingo (27), a equipe de engenharia do Idepi, liderada pelo engenheiro Francisco Carvalho, percorreu a barragem de Bezerros, em José de Freitas. Na segunda-feira (28), foi feita vistoria nas barragens Emparedado e Corredores, em Campo Maior. Na terça (29), a equipe esteve analisando as barragens de Pedra Redonda, em Conceição de Canindé; e Mesa de Pedra, em Valença.
“As vistorias irão continuar, pois fazemos uma fiscalização permanente, em razão também do período chuvoso”, explica Geraldo Magela.
De cada trabalho de vistoria, os engenheiros afirmam que, diante da atual situação, não há risco de rompimento e que os "vazamentos" verificados por populares na barragem de Pedra Redonda, na realidade, são os Poços de Alívio do próprio Sistema de Drenagem que são projetados para aliviar a pressão hidráulica e estão funcionando perfeitamente.
“Há a necessidade de restauração do canal do Sangradouro e de reforço e proteção das fundações da ponte, serviços previstos no projeto de recuperação elaborado e em fase de licitação pelo Idepi”, adianta Magela.
ANA
Em todo o país, 3.387 barragens foram enquadradas na Categoria de Risco (CRI) alto ou com Dano Potencial Associado (DPA) alto, de acordo com a Agência Nacional das Águas (ANA), e terão fiscalização priorizada. A medida visa evitar desastres como o de Mariana e Brumadinho. No Piauí, 31 barragens foram enquadradas na Categoria de Risco (CRI) e 15 no Dano Potencial Associado (DPA).
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