Pela segunda vez em 2016, os médicos da rede pública estadual do Piauí decidiram paralisar as atividades por 72 horas. Na manhã de hoje (05), a categoria esteve concentrada em frente à maternidade Dona Evangelina Rosa, na zona Sul da capital, para dar início ao movimento.
Nos dias 28 a 30 de junho, a classe médica já havia realizado uma paralisação de três dias por conta do não cumprimento do reajuste salarial acordado com o Governo do Estado no ano passado. “Tivemos uma reunião com o governador Wellington Dias em junho de 2015 e, fizemos uma série de acordos, onde foi cumprido uma parte, mas estava previsto um reajuste que deveria ter sido realizado agora no mês de maio e não foi”, afirmou o vice-presidente do Simepi, doutor Samuel Rêgo.
Doutor Samuel ressalta que o acordo foi bem planejado, feito com um ano de antecedência e previsto no orçamento. “Em conversa com o secretário de Saúde, o doutor Francisco Costa, ele nos informou que o acordo não seria mais cumprido. Então fizemos uma assembleia geral e a categoria decidiu paralisar por se sentir desrespeitada, já que não nos foi dado prazo de quando poderia ser cumprido, podendo ser daqui um mês, um ano ou dez anos”, ponderou.
Na próxima quinta-feira (07), o sindicato juntamente com a categoria vão se reunir novamente para encerrar a paralisar e tomar as próximas decisões. O encontro será às 19h, na sede do Simepi, na rua Paissandu, Centro da cidade.
Nos dias 28 a 30 de junho, a classe médica já havia realizado uma paralisação de três dias por conta do não cumprimento do reajuste salarial acordado com o Governo do Estado no ano passado. “Tivemos uma reunião com o governador Wellington Dias em junho de 2015 e, fizemos uma série de acordos, onde foi cumprido uma parte, mas estava previsto um reajuste que deveria ter sido realizado agora no mês de maio e não foi”, afirmou o vice-presidente do Simepi, doutor Samuel Rêgo.
Imagem: Lucas Dias/GP1Samuel Rêgo
O médico complementa que o reajuste foi dividido em três etapas. “A primeira seria agora em 2016, uma em 2017 e outra em 2018. Essa primeira seria de 8,5% que ainda está abaixo da inflação que deu 11%. É algo que não é fora da realidade e que o governador teve bastante tempo para se planejar. Portanto, a gente entendeu isso como uma má fé”, frisou.Doutor Samuel ressalta que o acordo foi bem planejado, feito com um ano de antecedência e previsto no orçamento. “Em conversa com o secretário de Saúde, o doutor Francisco Costa, ele nos informou que o acordo não seria mais cumprido. Então fizemos uma assembleia geral e a categoria decidiu paralisar por se sentir desrespeitada, já que não nos foi dado prazo de quando poderia ser cumprido, podendo ser daqui um mês, um ano ou dez anos”, ponderou.
Imagem: Lucas Dias/GP1Samuel Rêgo
O Piauí conta hoje com aproximadamente 1.300 médicos trabalhando na rede pública estadual. Por conta da paralisação, foram suspensos os atendimentos eletivos, como consultas, exames e cirurgias e mantidos somente os de urgência e emergência. Na próxima quinta-feira (07), o sindicato juntamente com a categoria vão se reunir novamente para encerrar a paralisar e tomar as próximas decisões. O encontro será às 19h, na sede do Simepi, na rua Paissandu, Centro da cidade.
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