O GP1 recebeu imagens da superlotação em vários setores do Hospital de Urgência de Teresina (HUT), na última segunda-feira (09), onde muitos pacientes ficaram dispostos em corredores do Pronto Atendimento, causando um tumulto.
No que diz respeito à sala de estabilização, o diretor do hospital ressaltou que o problema não é recorrente e acontece, geralmente, de domingo até terça-feira. “Essas imagens foram feitas na segunda-feira (09), mas nós temos registrados dias em que a sala de estabilização não está lotada. Isso tudo depende do dia, quarta, quinta e sexta é mais tranquilo”, frisou.
Obras de ampliação
O diretor afirmou ao GP1 que grande parte da ampliação já foi concluída, no entanto, a demanda de pacientes é constante. “Nós temos 61 leitos de UTI, mais 20 leitos em construção e outros 20 que ainda serão licitados, mas não adianta. O Piauí precisa de 373 leitos, mas nós temos menos de 200 construídos. O HUT precisa de 6% dos leitos que será necessário em todo o estado, porém, nós temos muito mais leitos do que o recomendado para nós, que seria 18 leitos. Então, tá faltando muito leito em algum lugar e isso sobrecarrega o HUT”, pontuou.
Imagem: GP1Corredor central
Imagem: GP1Sala de exames
A denúncia foi feita por alguns funcionários, que destacaram ser recorrente o grande número de pessoas à espera no corredor central, na ala de exames e na sala de estabilização. Em entrevista ao GP1, o diretor geral Gilberto Albuquerque analisou as imagens e ressaltou que, mesmo após a ampliação do hospital, algumas situações são comuns na estrutura, principalmente, aos domingos, segundas-feiras e terças-feiras. Imagem: GP1Sala de estabilização
“Esses pacientes entram do Pronto Atendimento e aguardam no corredor central, que fica próximo ao centro cirúrgico. Do corredor eles sobem para internar na clínica ou vão para o centro cirúrgico. Em média os pacientes esperam um dia. O ideal é o leito e não uma cama de 0,70 centímetros. Qual é o motivo dessa espera? Nós atendemos, em média, 100 pacientes por dia vítimas de trauma, dentre elas, 84% vítimas de acidentes com moto, desse total, 44% são casos de cirurgia. Nos casos de trauma, os pacientes tem uma equipe multidisciplinar até 24h e, mesmo com diagnóstico definido, essas pessoas ficam em vigilância contínua”, explicou.Imagem: Lucas Dias/GP1Gilberto Albuquerque
Outro problema também recai sobre a sala de exames. O diretor afirmou que todos os pacientes do hospital fazem exames no mesmo local, tanto aquelas pessoas que dão entrada no HUT, quanto àquelas que já estão no hospital. “Neste espaço converge quem entra e quem sai. Para resolver seria necessário criar outros setores. O ideal é uma sala para exames diante do tamanho da estrutura do hospital e nós temos três, acima do recomendado. Esse setor é destinado realmente para isso, para que as pessoas façam os exames e aguardem os resultados. Isso termina causando um congestionamento”, afirmou o diretor.No que diz respeito à sala de estabilização, o diretor do hospital ressaltou que o problema não é recorrente e acontece, geralmente, de domingo até terça-feira. “Essas imagens foram feitas na segunda-feira (09), mas nós temos registrados dias em que a sala de estabilização não está lotada. Isso tudo depende do dia, quarta, quinta e sexta é mais tranquilo”, frisou.
Imagem: Lucas Dias/GP1Gilberto Albuquerque
Obras de ampliação
O diretor afirmou ao GP1 que grande parte da ampliação já foi concluída, no entanto, a demanda de pacientes é constante. “Nós temos 61 leitos de UTI, mais 20 leitos em construção e outros 20 que ainda serão licitados, mas não adianta. O Piauí precisa de 373 leitos, mas nós temos menos de 200 construídos. O HUT precisa de 6% dos leitos que será necessário em todo o estado, porém, nós temos muito mais leitos do que o recomendado para nós, que seria 18 leitos. Então, tá faltando muito leito em algum lugar e isso sobrecarrega o HUT”, pontuou.
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