*Júlio César Cardoso
Está na mídia: “Thammy Miranda vai se candidatar a vereador por São Paulo nas eleições municipais de outubro deste ano. Por isso, o ex-noivo de Andressa Ferreira não vai mais atuar na próxima novela de Gloria Perez, prevista para estrear em abril de 2017 na faixa das nove. A informação é do colunista Leo Dias, do jornal "O Dia", nesta quinta-feira (11/02).
Filiado recentemente ao PP (Partido Progressista), legenda da qual pertence ainda Jair Bolsonaro, Thammy quer defender as minorias em seu plano de governo. O padrinho do casamento de Antonia Fontenelle tem tido aulas de Justiça Social e Direito, por exemplo, como preparação para as eleições.
O partido aposta alto no ex-dançarino e acredita que ele tem chance de, futuramente, ser eleito senador. Caso aceitasse trabalhar no folhetim da autora de "América", o filho de Gretchen teria um papel de destaque assim como ocorreu em "Salve Jorge", trama que marcou sua estreia como ator.”
Este é o país que não se preocupa com a qualidade de seus políticos. Basta ser figura do meio artístico ou da área esportiva para ser cortejado pelos partidos políticos a disputar eleições no Brasil. Ademais, a mídia deveria dar espaço e publicidade a seres especiais, como cientistas, professores e demais pessoas que servem de exemplos positivos à sociedade, e não a figuras mundanas e oportunistas, que nada acrescentam ao engrandecimento desta nação.
Os partidos políticos brasileiros são os responsáveis pelo quadro de parlamentares medíocres, incompetentes e indecorosos, porque agem com negligência ao aceitar a filiação de qualquer mequetrefe. Se os nossos partidos políticos fossem mais responsáveis e zelosos na escolha de seus representantes, certamente, hoje, o panorama de corrupção política seria menor.
A política não pode continuar sendo o refúgio dos incompetentes, respeitadas as exceções, que não conseguem se estabelecer profissionalmente na vida privada e optam pela vida política para obter vantagem da coisa pública. Ser político no Brasil é um grande negócio, já dissera o jornal espanhol El País, dadas as vantagens auferidas.
Mas como neste país qualquer mequetrefe consegue se eleger, quem duvida de que essa criatura ambígua, Thammy Miranda, não venha a fazer carreira política no Brasil?
Não sei como o ilustre deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) e demais parlamentares do PP permitem que o seu partido dê filiação para disputar a vereança de São Paulo a um espécime que não serve de referência positiva à sociedade.
Ressalto que é na filiação partidária que está o grande erro dos partidos, pois eles não se preocupam em selecionar melhor os seus políticos. O Parlamento brasileiro é o reflexo da falta de seriedade de nossos partidos políticos.
*Júlio César Cardoso é Bacharel em Direito e servidor federal aposentado
Imagem: DivulgaçãoJúlio César Cardoso
Está na mídia: “Thammy Miranda vai se candidatar a vereador por São Paulo nas eleições municipais de outubro deste ano. Por isso, o ex-noivo de Andressa Ferreira não vai mais atuar na próxima novela de Gloria Perez, prevista para estrear em abril de 2017 na faixa das nove. A informação é do colunista Leo Dias, do jornal "O Dia", nesta quinta-feira (11/02).
Filiado recentemente ao PP (Partido Progressista), legenda da qual pertence ainda Jair Bolsonaro, Thammy quer defender as minorias em seu plano de governo. O padrinho do casamento de Antonia Fontenelle tem tido aulas de Justiça Social e Direito, por exemplo, como preparação para as eleições.
O partido aposta alto no ex-dançarino e acredita que ele tem chance de, futuramente, ser eleito senador. Caso aceitasse trabalhar no folhetim da autora de "América", o filho de Gretchen teria um papel de destaque assim como ocorreu em "Salve Jorge", trama que marcou sua estreia como ator.”
Este é o país que não se preocupa com a qualidade de seus políticos. Basta ser figura do meio artístico ou da área esportiva para ser cortejado pelos partidos políticos a disputar eleições no Brasil. Ademais, a mídia deveria dar espaço e publicidade a seres especiais, como cientistas, professores e demais pessoas que servem de exemplos positivos à sociedade, e não a figuras mundanas e oportunistas, que nada acrescentam ao engrandecimento desta nação.
Os partidos políticos brasileiros são os responsáveis pelo quadro de parlamentares medíocres, incompetentes e indecorosos, porque agem com negligência ao aceitar a filiação de qualquer mequetrefe. Se os nossos partidos políticos fossem mais responsáveis e zelosos na escolha de seus representantes, certamente, hoje, o panorama de corrupção política seria menor.
A política não pode continuar sendo o refúgio dos incompetentes, respeitadas as exceções, que não conseguem se estabelecer profissionalmente na vida privada e optam pela vida política para obter vantagem da coisa pública. Ser político no Brasil é um grande negócio, já dissera o jornal espanhol El País, dadas as vantagens auferidas.
Mas como neste país qualquer mequetrefe consegue se eleger, quem duvida de que essa criatura ambígua, Thammy Miranda, não venha a fazer carreira política no Brasil?
Não sei como o ilustre deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) e demais parlamentares do PP permitem que o seu partido dê filiação para disputar a vereança de São Paulo a um espécime que não serve de referência positiva à sociedade.
Ressalto que é na filiação partidária que está o grande erro dos partidos, pois eles não se preocupam em selecionar melhor os seus políticos. O Parlamento brasileiro é o reflexo da falta de seriedade de nossos partidos políticos.
*Júlio César Cardoso é Bacharel em Direito e servidor federal aposentado
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