O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) divulgou dados que revelam que só no início deste mesmo de outubro, foram registrados 102 focos de incêndio no estado do Piauí. De acordo com os registros feitos pelo o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), os municípios campeões em queimadas são: Santa Filomena, Baixa Grande do Ribeiro, Uruçuí e Gilbués.
Com isso, a população deve se conscientizar e combater o grave problema das queimadas que, devido ao tempo mais seco durante o segundo semestre, se tornam frequentes. Esse período mais quente é conhecido como B-R-O-BRÓ, a expressão vem da junção das últimas sílabas dos meses mais quentes do ano: setembro, outubro, novembro, dezembro.
- Foto: Lucas Dias/GP1Eletrobras
Vale destacar que o uso do fogo é uma ameaça ao fornecimento de energia elétrica. Isso porque o fogo, quando próximo às redes de distribuição, danifica os cabos e estruturas, aumentando o risco de curtos-circuitos e, consequentemente, a interrupção do fornecimento do serviço, sem falar nos possíveis danos à segurança e a saúde de quem vive nestas áreas. Segundo a Gerência de Qualidade de Serviço Técnico da Eletrobras Distribuição Piauí, mais de 112 mil consumidores tiveram o seu fornecimento de energia elétrica interrompido por conta de queimadas em 2016, com cada interrupção durando, em média, 72 minutos.
Por isso, a Eletrobras Distribuição Piauí alerta que os consumidores não façam queimadas nas imediações de postes, antenas, subestações ou quaisquer outras instalações elétricas. Recomenda ainda que, no campo, os produtores abandonem essa prática arriscada que empobrece o solo e optem por técnicas mais sustentáveis no manejo das pastagens e, que na cidade, os moradores não usem do fogo para “limpar” lixões e terrenos baldios.
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