Uma reunião entre policiais e representantes do executivo estadual, marcada para a tarde de ontem (21), não aconteceu. O motivo foi que os policiais não aceitaram negociar com o deputado estadual João de Deus, escolhido para representar o Governo do Estado. Policiais militares e civis farão assembleia geral na próxima semana para decidir pela deflagração ou não da greve.
“A reunião nem aconteceu, porque o governador indicou o João de Deus para representa-lo. As associações rejeitaram de imediato, porque o deputado não tem poder nenhum de negociação”, disse ao GP1, a cabo Marcioneide, presidente da Associação Beneficente dos Policiais Militares (Abempe).
Até o momento, o governo apresentou única proposta aos militares: pagar 50% do reajuste este mês de maio e outra parte de fevereiro de 2016, alegando que o estado está com a economia fragilizada. Descontente com a proposta, os militares organizam um movimento grevista, unindo-se aos policiais civis, que também reivindicam pagamento do reajuste salarial. “Nós faremos assembleias individuais, na terça-feira, mas nos uniremos em caminhada até a assembleia legislativa”, disse.
A assembleia geral dos policiais militares acontecerá no dia 26, a partir das 9h, em frente ao Palácio de Karnak. Os civis, se reunirão em frente à delegacia geral, no mesmo horário. Por volta das 11h, as categorias se unem em caminhada pelo centro da cidade, em direção a Alepi.
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