Rejane Dias diz que situação financeira do Estado não permite convocação de concursados

A deputada estadual e secretária de Educação Rejane Dias (PT) informou que assim que o Estado estiver com condições financeiras vai chamar os aprovados em concurso da Secretaria Estadual de Educação e Cultura (Seduc).

Recentemente a Seduc convocou aprovados em processo seletivo simplificado. O
Sindicato dos Trabalhadores em Educação Básica Pública do Piauí (Sinte) criticou a secretaria afirmando que o Estado deveria convocar os concursados.
“Devo lembrar que o governo do Wellington só tem três meses que assumiu e que encontramos um Estado com muita dificuldade financeira, então valorizamos as pessoas que passam em concurso público, mas temos que levar em consideração o momento e a situação financeira, além do respeito para a Lei de Responsabilidade Fiscal. Porque chamamos seletivos? Porque temos vários professores numa situação, em que estão de licença, outros que estão na direção da escola, outros na coordenação pedagógica, então surgiu essas vagas e estamos preenchendo com essas pessoas que passaram no último teste seletivo. Quero lembrar que quando as coisas melhorarem, no ponto de vista financeiro e tiver uma folga maior na lei de responsabilidade fiscal, eu acredito que a tendência do governo, é chamar o pessoal do concurso”, disse.

Rejane Dias falou ainda sobre a reforma administrativa que deve fazer na educação. “Nós estamos preparando uma espécie de reforma administrativa para a educação. Há vários pontos e isso eu não posso adiantar porque nós estamos finalizando. Nós vamos iniciar o planejamento, vamos estar reunidos com vários técnicos da secretaria de educação para escolher o que estamos priorizando. Temos até junho para aprovar o Plano Estadual da Educação, pois quem vai nortear as ações é o Plano Estadual de Educação aliado ao Plano Nacional de Educação. Vamos regulamentar muitas situações, como o transporte escolar. Como ele deve funcionar. Regulamentar a eleição direta para a escolha dos diretores de escola. Queremos que isso entre lei. Entre governo e saia governo”, disse.

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