A Arqueóloga Niède Guidon comentou sobre os novos vestígios que encontraram no Piauí e apontam que os primeiros humanos da América viveram no Estado. Segundo a arqueóloga, desde que ela iniciou o seu trabalho no Piauí, as descobertas que tem disso feitas geraram até mesmo conflito com americanos do norte que acreditavam que o homem mais antigo teria surgido por lá.
Os achados incluem utensílios de quartzo e carvão utilizados em fogueiras, que datam de mais de 20 mil anos, 5 mil a mais do que foi estipulado pela comunidade científica americana, que contesta essa datação.
O objeto mais antigo, verificado com carbono 14, chega a 58 mil anos, de acordo com a arqueóloga. Algumas, realizadas por termoluminescência, tinham mais de 100 mil anos.
"Isso gerou uma briga muito grande com os americanos, mas a continuidade das escavações e dos trabalhos aqui provaram que o homem chegou à região há muito tempo. Aqui tinha um clima úmido, com muita água, e aqui eles permaneceram, fazendo todas essas pinturas. Algumas delas com mais de 28 mil anos! Ou seja, similar ao que se encontra na Europa e na Ásia", explica.
Para Niède Guidon, os dados apontam para a teoria que os primeiros hominídeos, antes dos Homo Sapiens, foram se espalhando de forma uniforme em todo o mundo.
"Isso demonstra que o homem se espalhou pelo mundo todo há muito mais tempo do que se pensava. E nas diferentes regiões que ele evoluiu, e evoluiu produzindo praticamente as mesmas coisas, porque somos todos uma única espécie, temos uma formação genética idêntica", afirmou.
*Com informações do RFI
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Os achados incluem utensílios de quartzo e carvão utilizados em fogueiras, que datam de mais de 20 mil anos, 5 mil a mais do que foi estipulado pela comunidade científica americana, que contesta essa datação.
Imagem: ReproduçãoNiède Guidon
"Segundo os americanos do norte, a América teria sido povoada há cerca de 13 mil anos atrás. Já nessa época, uma das primeiras datações que tivemos, no sítio da Pedra Furada, já era muito antiga: entre 18 e 20 mil", explica a pesquisadora.O objeto mais antigo, verificado com carbono 14, chega a 58 mil anos, de acordo com a arqueóloga. Algumas, realizadas por termoluminescência, tinham mais de 100 mil anos.
"Isso gerou uma briga muito grande com os americanos, mas a continuidade das escavações e dos trabalhos aqui provaram que o homem chegou à região há muito tempo. Aqui tinha um clima úmido, com muita água, e aqui eles permaneceram, fazendo todas essas pinturas. Algumas delas com mais de 28 mil anos! Ou seja, similar ao que se encontra na Europa e na Ásia", explica.
Para Niède Guidon, os dados apontam para a teoria que os primeiros hominídeos, antes dos Homo Sapiens, foram se espalhando de forma uniforme em todo o mundo.
"Isso demonstra que o homem se espalhou pelo mundo todo há muito mais tempo do que se pensava. E nas diferentes regiões que ele evoluiu, e evoluiu produzindo praticamente as mesmas coisas, porque somos todos uma única espécie, temos uma formação genética idêntica", afirmou.
*Com informações do RFI
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