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Palestra discute discriminação e preconceito contra minorias na Adufpi

A atividade integra a programação da 10ª Semana do Orgulho de Ser, promovida pelo Grupo Matizes.

Preconceito, discriminação, movimentos sociais e política foram os assuntos abordados ontem (12), durante a palestra “Sociedade do Silêncio”, realizada no auditório da Associação dos Docentes da Universidade Federal do Piauí (ADUFPI).
Imagem: Eduardo MarchãoMarinalva Santana (Imagem:Eduardo Marchão)Marinalva Santana

A atividade integra a programação da 10ª Semana do Orgulho de Ser, promovida pelo Grupo Matizes, e contou com a participação de militantes de movimentos LGBT, entidades de Direitos Humanos, além de estudantes e professores da UFPI. A palestra foi proferida pela jornalista carioca Márcia de Almeida.

No debate, Márcia abordou a forma como movimentos sociais, historicamente discriminados, são tratados pelos grandes veículos de comunicação. A jornalista falou, também, sobre as dificuldades de os chamados "brasileiros invisíveis” conseguirem espaço na mídia, fator que a motivou a fundar o site “Em Dia com a Cidadania”, em 2007.
Imagem: Eduardo MarchãoPalestra na UFPI (Imagem:Eduardo Marchão)Palestra na UFPI

“O site é uma ferramenta que utilizamos para trazer à tona a discussão do direito à diversidade e o dever do Estado em tratar igualitariamente os seus cidadãos. Ou seja, se para pagar impostos para o Estado todos são iguais, o Estado deve garantir direitos iguais a todos”, afirma Márcia de Almeida.

A jornalista destacou, ainda, as importantes conquistas que o movimento LGBT do Piauí conseguiu nos últimos anos e elogiou o trabalho do Grupo Matizes no pioneirismo das ações. Márcia citou, por exemplo, o casamento homoafetivo e as atividades articuladas e diversificadas da 10ª Semana do Orgulho de Ser.

De acordo com a coordenadora de Assuntos Institucionais do Grupo Matizes, Marinalva Santana, embora o Piauí tenha avançado na busca pela igualdade de direitos, os altos índices de violência e discriminação contra homossexuais ainda são preocupantes. A militante ressalta que as atividades da Semana do Orgulho de Ser têm a finalidade maior de promover uma cultura de paz e igualdade.


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