O Secretário Estadual de Segurança Robert Rios entrou em contato com o GP1 para falar sobre a matéria intitulada “Agentes e escrivães exercem função de peritos criminais na secretaria de Segurança do Piauí” publicada nesta terça-feira (25). O secretário negou as informações.
A denúncia partiu de uma pessoa que preferiu não se identificar e que afirmou que casos investigados no Piauí, podem estar sendo prejudicados pelos possíveis desvios de funções que estariam acontecendo na Secretaria Estadual de Segurança Pública.
Segundo o secretário, as informações do denunciante são mentirosas e que não existe desvio de função na Secretaria. Disse ainda que no caso da estudante Fernanda Lages, participaram peritos capacitados e que fizeram um trabalho brilhante no caso, e que tudo que tinha que ser feito, foi realizado pela perícia do Piauí. Ele ainda negou que casos investigados no Piauí estariam sendo prejudicados pois não existe desvio de função.
“Essa matéria é mentirosa, é uma infâmia e uma irresponsabilidade. Nós da polícia civil trabalhamos diariamente, fazemos um bom trabalho e vem uma informação dessa. Isso não existe. É um insulto. Estão sendo realizados vários investimentos nessa área da perícia. Nós fizemos concurso para peritos, também construímos um novo Instituto de Criminalística.
Somente neste ano já fizemos R$ 14 milhões em investimentos em equipamentos. Não existe peritos trabalhando no interior do estado. Todos ficam no Instituto de Criminalística de Teresina. Se tiver algum crime, algum caso, por exemplo em Campo Maior, uma equipe vai e se desloca para lá. Não tem e nem vai ter Instituto de Criminalística no interior. Isso não existe em nenhum estado. Aqui em Teresina temos toda a estrutura”, disse.
Robert Rios afirmou ainda que em nenhum momento escrivães e agentes foram deslocados das suas funções para exercerem como peritos.
”Eu desafio qualquer pessoa que possa provar que escrivães ou agentes de polícia estão trabalhando como peritos criminais. Eu faço esse desafio, porque isso não existe. Não tem nenhum agente fazendo perícia no Piauí. Isso é um insulto que se faz a polícia civil e aos próprios peritos”, finalizou o secretário.
Nota da Delegacia Geral
A Delegacia Geral de Polícia do Civil também enviou uma nota de esclarecimento em relação a matéria. Segundo o delegado James Guerra ao GP1, no caso Fernanda Lages não houve nenhum laudo que não tenha sido assinado por um perito criminal e que todos os envolvidos no caso eram peritos médicos.
Confira a nota na íntegra:
A Delegacia Geral de Polícia Civil vem, por meio da presente nota, esclarecer fatos noticiados por este portal na matéria "Agentes e escrivães exercem função de peritos criminais na secretaria de Segurança do Piauí".
A Delegacia Geral de Polícia Civil esclarece que o Instituto de Criminalística atende as requisições periciais de todo o Piauí, atendendo as demandas que lhes são solicitadas e tal Instituto vem recebendo importantes investimentos principalmente no que concerne à informática e tecnologia, tão necessárias àquelas atividades.
Quanto aos laudos periciais referentes à morte da pessoa de Fernanda Lages Veras, a Delegacia Geral de Polícia Civil assegura que todos foram produzidos por peritos oficiais, conforme disponível nos autos.
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A denúncia partiu de uma pessoa que preferiu não se identificar e que afirmou que casos investigados no Piauí, podem estar sendo prejudicados pelos possíveis desvios de funções que estariam acontecendo na Secretaria Estadual de Segurança Pública.
Segundo o secretário, as informações do denunciante são mentirosas e que não existe desvio de função na Secretaria. Disse ainda que no caso da estudante Fernanda Lages, participaram peritos capacitados e que fizeram um trabalho brilhante no caso, e que tudo que tinha que ser feito, foi realizado pela perícia do Piauí. Ele ainda negou que casos investigados no Piauí estariam sendo prejudicados pois não existe desvio de função.
Imagem: Bárbara Rodrigues/GP1Robert Rios
Sobre a denúncia, Robert Rios afirma que não possui cabimento e que não existe nenhuma prova de que exista esse problema de desvio de função na Secretaria de Segurança. “Essa matéria é mentirosa, é uma infâmia e uma irresponsabilidade. Nós da polícia civil trabalhamos diariamente, fazemos um bom trabalho e vem uma informação dessa. Isso não existe. É um insulto. Estão sendo realizados vários investimentos nessa área da perícia. Nós fizemos concurso para peritos, também construímos um novo Instituto de Criminalística.
Somente neste ano já fizemos R$ 14 milhões em investimentos em equipamentos. Não existe peritos trabalhando no interior do estado. Todos ficam no Instituto de Criminalística de Teresina. Se tiver algum crime, algum caso, por exemplo em Campo Maior, uma equipe vai e se desloca para lá. Não tem e nem vai ter Instituto de Criminalística no interior. Isso não existe em nenhum estado. Aqui em Teresina temos toda a estrutura”, disse.
Robert Rios afirmou ainda que em nenhum momento escrivães e agentes foram deslocados das suas funções para exercerem como peritos.
”Eu desafio qualquer pessoa que possa provar que escrivães ou agentes de polícia estão trabalhando como peritos criminais. Eu faço esse desafio, porque isso não existe. Não tem nenhum agente fazendo perícia no Piauí. Isso é um insulto que se faz a polícia civil e aos próprios peritos”, finalizou o secretário.
Nota da Delegacia Geral
A Delegacia Geral de Polícia do Civil também enviou uma nota de esclarecimento em relação a matéria. Segundo o delegado James Guerra ao GP1, no caso Fernanda Lages não houve nenhum laudo que não tenha sido assinado por um perito criminal e que todos os envolvidos no caso eram peritos médicos.
Imagem: Bárbara Rodrigues/GP1Delegado James Guerra
Confira a nota na íntegra:
A Delegacia Geral de Polícia Civil vem, por meio da presente nota, esclarecer fatos noticiados por este portal na matéria "Agentes e escrivães exercem função de peritos criminais na secretaria de Segurança do Piauí".
A Delegacia Geral de Polícia Civil esclarece que o Instituto de Criminalística atende as requisições periciais de todo o Piauí, atendendo as demandas que lhes são solicitadas e tal Instituto vem recebendo importantes investimentos principalmente no que concerne à informática e tecnologia, tão necessárias àquelas atividades.
Quanto aos laudos periciais referentes à morte da pessoa de Fernanda Lages Veras, a Delegacia Geral de Polícia Civil assegura que todos foram produzidos por peritos oficiais, conforme disponível nos autos.
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