Os moradores da Piçarreira que dependem de ônibus coletivo para ir ao trabalho, diariamente, enfrentam grandes dificuldades para chegar ao destino devido à deficiência no atendimento aos usuários por parte das empresas de transporte coletivo da capital.
Os usuários reclamam que chegam aos pontos de ônibus às 6h e três horas depois não conseguem utilizar os coletivos, que passam sempre superlotados. O GP1 visitou três paradas em um percurso de 500 metros e encontrou as mesmas reclamações, com personagens diferentes, como é o caso de Eneida Maria, grávida de sete meses.
De acordo com a consultora de vendas, ela chega a esperar mais de 2 horas até conseguir utilizar o ônibus. “Eu começo a trabalhar às 9h e para não chegar atrasada eu me antecipo, mas não adianta, pois os ônibus não param e tenho que improvisar um banco nesta oficina que serve como ponto pra gente esperar. Antes de eu ficar gestante eu caminhava mais de 500 metros até a Avenida Presidente Kennedy, mas nessa condição eu não posso”, reclamou.
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Os usuários reclamam que chegam aos pontos de ônibus às 6h e três horas depois não conseguem utilizar os coletivos, que passam sempre superlotados. O GP1 visitou três paradas em um percurso de 500 metros e encontrou as mesmas reclamações, com personagens diferentes, como é o caso de Eneida Maria, grávida de sete meses.
De acordo com a consultora de vendas, ela chega a esperar mais de 2 horas até conseguir utilizar o ônibus. “Eu começo a trabalhar às 9h e para não chegar atrasada eu me antecipo, mas não adianta, pois os ônibus não param e tenho que improvisar um banco nesta oficina que serve como ponto pra gente esperar. Antes de eu ficar gestante eu caminhava mais de 500 metros até a Avenida Presidente Kennedy, mas nessa condição eu não posso”, reclamou.
Imagem: Brunno Suênio/GP1Edineide Maria, grávida de 7 meses
A idosa, mais conhecida como Dona Esperança, relatou que durante duas vezes na semana precisa ir ao Centro de Atendimento Psicossocial da zona leste e espera até duas horas, e a reclamação é mesma: “Os ônibus que passam pela Piçarreira vêm de bairros distantes e eu termino tendo que pegar uma Van, mas eu tenho que ir em pé. A gente já contou, passaram oito ônibus aqui e só um parou muito cheio”, explicou a idosa.Imagem: Brunno Suênio/GP1Único abrigo encontrado em três pontos visitados no bairro Piçarreira
Outra reclamação dos usuários diz respeito aos abrigos que, muitas vezes, são improvisados em postes de iluminação pública, em calçadas sobre bueiros e em oficinas, conforme visto anteriormente. Cansados de esperar, algumas pessoas conseguem caronas de pessoas conhecidas que passam nos pontos. Imagem: Brunno Suênio/GP1Poste de Iluminação virou abrigo para proteção do sol
Imagem: Brunno Suênio/GP1 Lotado, ônibus não atende aos moradores da Piçarreira
Imagem: Brunno Suênio/GP1 Alguns moradores aproveitam caronas de conhecidos
Outras desistem, como é o caso de Anderson, estudante universitário que não conseguiu chegar a tempo de apresentar um seminário marcado às 8h da manhã desta segunda-feira (24). “Não adianta nem eu ir mais, quando eu chegar lá o seminário já acabou e eu perdi metade das aulas. Essa situação é antiga e ninguém resolve isso”, reclamou.Imagem: Brunno Suênio/GP1 Anderson aguarda por ônibus que não para por conta da lotação
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