Funcionários da empresa Multicon Segurança LTDA, que presta serviços ao grupo Jelta, denunciam que estão com atrasos salariais há mais de um mês e que seus representantes se negam a assinar Carteira de Trabalho, e ainda não garantem direitos essenciais ao exercício da profissão de vigilante.
De acordo com um dos funcionários que prefere não se identificar, a gerente financeira conhecida como Cristina afirma que é norma da empresa não assinar Carteira de Trabalho de alguns funcionários, que trabalham como vigilantes. “Nós procuramos a gerente financeira para tratar sobre o assunto, mas ela nos passa para a secretária Wanessa, que diz que não pode responder por questões de pagamentos e nos repassa novamente para a gerente”, denuncia os funcionários.
Em face da ausência de registro na carteira, outras obrigações trabalhistas também não são oferecidas, como relata os vigilantes: “Não recebemos adicional noturno, periculosidade, vale-transporte e tickets de alimentação, além disso, outros vigilantes estão com 13° salários atrasados. No entanto, outros funcionários afirmam que mesmo trabalhando com carteira assinada não recebem os auxílios.
De acordo com a Delegacia de Controle de Segurança Privada (Delesp/PI) da Superintendência Regional da Polícia Federal do Piauí, o órgão cancelou o registro de atividade da empresa
Multicon Segurança LTDA em 09 de junho de 2008. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) no dia 30 de junho de 2008 e há cinco anos a empresa continua prestando serviços de Segurança Patrimonial ilegalmente. Ainda de acordo com a Delegacia de Controle de Segurança Privada, a empresa Jelta assume também, solidariamente, por algum eventual risco que aconteça ao trabalhador.
O Chefe de Fiscalização da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (STRE/PI), Guilherme Campos, afirmou à reportagem do portal GP1 que a Multicon já foi autuada em outra ocasião por ausência de Registro de Trabalho. “Eu vou verificar o que foi fiscalizado e caso o empregador não tenha regularizado a situação nós podemos encaminhar o fato ao Ministério Público do Trabalho, que pode entrar na Justiça”, destacou Guilherme Campos.
Outro lado
Na última sexta-feira (24), o GP1 entrou em contato com a empresa Jelta, a secretária Gislania informou que o empresário José Sobrinho, responsável pela contratação da empresa, não se encontrava e que não era possível entrar em contato com o empresário. O Portal retornou o contato nesta terça-feira (28) e a secretária deu a mesma informação.
Já a gerente financeira da Multicon afirmou na última sexta-feira (24), que a empresa realiza os pagamentos dos funcionários regularmente, e que não há atrasos, mas ao ser indagada sobre o fato de a Multicon estar atuando ilegalmente no mercado, sem a licença fornecida pela Polícia Federal, ela disse que entraria em contato com o advogado da empresa.
O portal GP1 entrou em contato, novamente, com a gerente na manhã de segunda-feira (27), que marcou uma entrevista no mesmo dia onde apresentaria documentos que, segundo a gerente, comprovariam a idoneidade da empresa na relação com seus empregados. No entanto, Cristina não compareceu à entrevista, alegando que o advogado estava viajando.
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De acordo com um dos funcionários que prefere não se identificar, a gerente financeira conhecida como Cristina afirma que é norma da empresa não assinar Carteira de Trabalho de alguns funcionários, que trabalham como vigilantes. “Nós procuramos a gerente financeira para tratar sobre o assunto, mas ela nos passa para a secretária Wanessa, que diz que não pode responder por questões de pagamentos e nos repassa novamente para a gerente”, denuncia os funcionários.
Em face da ausência de registro na carteira, outras obrigações trabalhistas também não são oferecidas, como relata os vigilantes: “Não recebemos adicional noturno, periculosidade, vale-transporte e tickets de alimentação, além disso, outros vigilantes estão com 13° salários atrasados. No entanto, outros funcionários afirmam que mesmo trabalhando com carteira assinada não recebem os auxílios.
De acordo com a Delegacia de Controle de Segurança Privada (Delesp/PI) da Superintendência Regional da Polícia Federal do Piauí, o órgão cancelou o registro de atividade da empresa
Multicon Segurança LTDA em 09 de junho de 2008. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) no dia 30 de junho de 2008 e há cinco anos a empresa continua prestando serviços de Segurança Patrimonial ilegalmente. Ainda de acordo com a Delegacia de Controle de Segurança Privada, a empresa Jelta assume também, solidariamente, por algum eventual risco que aconteça ao trabalhador.
O Chefe de Fiscalização da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (STRE/PI), Guilherme Campos, afirmou à reportagem do portal GP1 que a Multicon já foi autuada em outra ocasião por ausência de Registro de Trabalho. “Eu vou verificar o que foi fiscalizado e caso o empregador não tenha regularizado a situação nós podemos encaminhar o fato ao Ministério Público do Trabalho, que pode entrar na Justiça”, destacou Guilherme Campos.
Outro lado
Na última sexta-feira (24), o GP1 entrou em contato com a empresa Jelta, a secretária Gislania informou que o empresário José Sobrinho, responsável pela contratação da empresa, não se encontrava e que não era possível entrar em contato com o empresário. O Portal retornou o contato nesta terça-feira (28) e a secretária deu a mesma informação.
Já a gerente financeira da Multicon afirmou na última sexta-feira (24), que a empresa realiza os pagamentos dos funcionários regularmente, e que não há atrasos, mas ao ser indagada sobre o fato de a Multicon estar atuando ilegalmente no mercado, sem a licença fornecida pela Polícia Federal, ela disse que entraria em contato com o advogado da empresa.
O portal GP1 entrou em contato, novamente, com a gerente na manhã de segunda-feira (27), que marcou uma entrevista no mesmo dia onde apresentaria documentos que, segundo a gerente, comprovariam a idoneidade da empresa na relação com seus empregados. No entanto, Cristina não compareceu à entrevista, alegando que o advogado estava viajando.
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