Cansados de esperarem pela boa vontade do governo, professores e alunos da Universidade Estadual do Piauí (Uespi), Campus de Picos, decidiram buscar o apoio da sociedade civil organizada e, juntos concluírem a reforma do prédio do bairro Junco. A obra começou em 2009, foi paralisada e reiniciada algumas vezes e já há algum tempo estava abandonada.
A iniciativa é do promotor de justiça e professor da instituição, Marcelo de Jesus Monteiro Araújo. “Na verdade, o que estamos pretendendo e já está em curso, é a recuperação das oito salas de aula lá no Campus da Uespi, para viabilizar a vinda dos alunos que estão estudando em escolas publicas em condições inadequadas” – explica.
Segundo o promotor Marcelo Monteiro, há vários anos os alunos acalentam essa intenção de estudarem em um campus, sentirem o que é ser alunos de um campus universitário, mas, por conta de burocracias, de erros de projetos, de contratações inadequadas até agora isso não se concretizou.
O promotor e professor lembra que a obra iniciada em Picos foi paralisada, retomada e paralisada de novo, teve parte demolida. Segundo ele, o fato é que até o momento não se conseguiu viabilizar essas oito salas de aula que faltam, permitindo a todos os alunos da instituição no município estudarem no Campus do bairro Junco.
“Nós vamos agora assumir a responsabilidade de colocar essas salas de aula para funcionar. O Estado não conseguiu durante dois anos, pois agora os alunos da Uespi, os professores da Uespi e a sociedade civil organizada de Picos, vão colocar essas salas de aula para funcionar” – anunciou o promotor de justiça Marcelo Monteiro.
Padrinhos
Para a iniciativa ser colocada em prática o promotor Marcelo Monteiro informou que vão atrás de ajuda, de contribuições junto à iniciativa privada. “Agora mesmo venho de uma casa de material de construção, onde o proprietário se sensibilizou com a causa e fez a sua doação” – destacou.
A partir da próxima segunda-feira, 22 de abril, os idealizados do projeto irão atrás da iniciativa privada para que os empresários possam ser padrinhos de uma sala de aula. “A intenção é que cada sala de aula seja recuperada com a colaboração de duas empresas e nós vamos colocar no lado direito da porta a seguinte frase: essa sala de aula foi recuperada graças à contribuição da empresa tal” – explica Marcelo Monteiro.
O projeto deve ser colocado em prática dentro dos próximos 15 dias, pois, segundo o promotor Marcelo Monteiro a paciência da comunidade acadêmica está esgotada. Ele informa que por último foram colocados alunos para o colégio Vidal de Freitas com a garantia de que, em no máximo duas semanas iriam ter ar condicionado, mas até agora nada, foi mais uma promessa descumprida.
A campanha já está em curso, foi feito o levantamento da mão-de-obra, do material e na próxima segunda-feira, 22, os alunos vão se reunir para estudarem mecanismos de poderem ajudar também. “Vamos fazer rifa, bingo, festa. Mobilizar a sociedade e, de certa forma mostrar que é possível quando se quer realizar as coisas” – enfatiza Marcelo Monteiro.
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Imagem: José Maria Barros/GP1Salas serão recuperadas pela sociedade civil
A iniciativa é do promotor de justiça e professor da instituição, Marcelo de Jesus Monteiro Araújo. “Na verdade, o que estamos pretendendo e já está em curso, é a recuperação das oito salas de aula lá no Campus da Uespi, para viabilizar a vinda dos alunos que estão estudando em escolas publicas em condições inadequadas” – explica.
Imagem: José Maria Barros/GP1Promotor Marcelo Monteiro, idealizador do projeto
Segundo o promotor Marcelo Monteiro, há vários anos os alunos acalentam essa intenção de estudarem em um campus, sentirem o que é ser alunos de um campus universitário, mas, por conta de burocracias, de erros de projetos, de contratações inadequadas até agora isso não se concretizou.
O promotor e professor lembra que a obra iniciada em Picos foi paralisada, retomada e paralisada de novo, teve parte demolida. Segundo ele, o fato é que até o momento não se conseguiu viabilizar essas oito salas de aula que faltam, permitindo a todos os alunos da instituição no município estudarem no Campus do bairro Junco.
“Nós vamos agora assumir a responsabilidade de colocar essas salas de aula para funcionar. O Estado não conseguiu durante dois anos, pois agora os alunos da Uespi, os professores da Uespi e a sociedade civil organizada de Picos, vão colocar essas salas de aula para funcionar” – anunciou o promotor de justiça Marcelo Monteiro.
Imagem: José Maria Barros/GP1Ar coondicionados já estão sendo instalados
Padrinhos
Para a iniciativa ser colocada em prática o promotor Marcelo Monteiro informou que vão atrás de ajuda, de contribuições junto à iniciativa privada. “Agora mesmo venho de uma casa de material de construção, onde o proprietário se sensibilizou com a causa e fez a sua doação” – destacou.
Imagem: José Maria Barros/GP1Carteiras empilhadas
A partir da próxima segunda-feira, 22 de abril, os idealizados do projeto irão atrás da iniciativa privada para que os empresários possam ser padrinhos de uma sala de aula. “A intenção é que cada sala de aula seja recuperada com a colaboração de duas empresas e nós vamos colocar no lado direito da porta a seguinte frase: essa sala de aula foi recuperada graças à contribuição da empresa tal” – explica Marcelo Monteiro.
Imagem: José Maria Barros/GP1Equipamentos abandonados
O projeto deve ser colocado em prática dentro dos próximos 15 dias, pois, segundo o promotor Marcelo Monteiro a paciência da comunidade acadêmica está esgotada. Ele informa que por último foram colocados alunos para o colégio Vidal de Freitas com a garantia de que, em no máximo duas semanas iriam ter ar condicionado, mas até agora nada, foi mais uma promessa descumprida.
A campanha já está em curso, foi feito o levantamento da mão-de-obra, do material e na próxima segunda-feira, 22, os alunos vão se reunir para estudarem mecanismos de poderem ajudar também. “Vamos fazer rifa, bingo, festa. Mobilizar a sociedade e, de certa forma mostrar que é possível quando se quer realizar as coisas” – enfatiza Marcelo Monteiro.
Imagem: José Maria Barros/GP1Fachada do Campus do Junco
Imagem: José Maria Barros/GP1Muitos equipamentos foram abandonados
Imagem: José Maria Barros/GP1Obra foi paralisada em 2009
Imagem: José Maria Barros/GP1 Oito salas serão recuperadas
Imagem: José Maria Barros/GP1Paredes rachadas
Imagem: José Maria Barros/GP1Prédio do Junco abandonado pelo governo
Imagem: José Maria Barros/GP1Prédio está abandonado
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