Após receber denúncias sobre o preço abusivo dos produtos que estão em alta no período da Semana Santa, a Comissão dos Direitos do Consumidor da Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Piauí (OAB-PI) visitou, nesta quarta-feira (27), o Mercado do Peixe e alguns supermercados de Teresina para fazer um trabalho preventivo e de conscientização junto aos comerciantes e consumidores.
Os representantes da Comissão fizeram um levantamento dos preços de alguns produtos, conversaram com os comerciantes e incentivaram os consumidores a procurarem a OAB-PI ao verificarem práticas abusivas no comércio.
A Comissão chegou a constatar um aumento de 40% no preço da Pescada Amarela, por exemplo. O produto que custava R$ 20,00, agora, no período da Semana Santa, é repassado ao consumidor por R$ 28,00. O Tambaqui também sofreu reajuste. O quilo que custava em torno de R$ 8,00 chega a R$ 10,50 em algumas bancas no Mercado do Peixe.
Durante a visita, os próprios comerciantes reconheceram o preço abusivo, mas alegaram que o valor foi reajustado pelos fornecedores. A Comerciante Edileuza Carvalho esclareceu que além do reajuste do pescado, a mão de obra também inflaciona nesse período. “Um trabalhador cobra o dobro para trabalhar nesse período. Por isso, é impossível não repassar esses custos aos clientes, já que além dos preços estarem mais caros, nossas despesas também aumentam”, explica.
Os consumidores aproveitaram a presença da Comissão para denunciar algumas práticas dos comerciantes de Teresina. De acordo com o professor José Cardoso, alguns produtos típicos da Semana Santa desapareceram das gôndolas dos supermercados e depois retornaram com preços acima do valor de mercado. Para ele, isso força o consumidor a pagar caro. “Ninguém pode se prevenir e comprar os produtos com antecedência porque eles somem das prateleiras. É muito importante essa iniciativa da OAB-PI porque nós, enquanto sociedade, temos os nossos direitos defendidos por uma instituição fortalecida”, diz.
O presidente da Comissão dos Direitos do Consumidor, Luciê Viana, alerta que o reajuste sem justificativa é previsto pelo Código de Defesa do Consumidor como uma prática abusiva. “Não temos intenção de prejudicar a atividade comercial. Queremos apenas que haja um equilíbrio onde o comerciante possa ter lucros, mas que o consumidor pague um preço justo pelo produto que está adquirindo”, destaca.
Além do presidente, participaram das visitas aos pontos comerciais os demais membros da Comissão, os advogados Diego Leite, Antônio Neto Chavier, João Alberto Neto, Ângelo Filho e Marcelo Sekeff.
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Imagem: ReproduçãoVisita ao mercado do peixe
Os representantes da Comissão fizeram um levantamento dos preços de alguns produtos, conversaram com os comerciantes e incentivaram os consumidores a procurarem a OAB-PI ao verificarem práticas abusivas no comércio.
A Comissão chegou a constatar um aumento de 40% no preço da Pescada Amarela, por exemplo. O produto que custava R$ 20,00, agora, no período da Semana Santa, é repassado ao consumidor por R$ 28,00. O Tambaqui também sofreu reajuste. O quilo que custava em torno de R$ 8,00 chega a R$ 10,50 em algumas bancas no Mercado do Peixe.
Durante a visita, os próprios comerciantes reconheceram o preço abusivo, mas alegaram que o valor foi reajustado pelos fornecedores. A Comerciante Edileuza Carvalho esclareceu que além do reajuste do pescado, a mão de obra também inflaciona nesse período. “Um trabalhador cobra o dobro para trabalhar nesse período. Por isso, é impossível não repassar esses custos aos clientes, já que além dos preços estarem mais caros, nossas despesas também aumentam”, explica.
Imagem: ReproduçãoDurante a visita foram constatados valores altos de alguns produtos
Os consumidores aproveitaram a presença da Comissão para denunciar algumas práticas dos comerciantes de Teresina. De acordo com o professor José Cardoso, alguns produtos típicos da Semana Santa desapareceram das gôndolas dos supermercados e depois retornaram com preços acima do valor de mercado. Para ele, isso força o consumidor a pagar caro. “Ninguém pode se prevenir e comprar os produtos com antecedência porque eles somem das prateleiras. É muito importante essa iniciativa da OAB-PI porque nós, enquanto sociedade, temos os nossos direitos defendidos por uma instituição fortalecida”, diz.
O presidente da Comissão dos Direitos do Consumidor, Luciê Viana, alerta que o reajuste sem justificativa é previsto pelo Código de Defesa do Consumidor como uma prática abusiva. “Não temos intenção de prejudicar a atividade comercial. Queremos apenas que haja um equilíbrio onde o comerciante possa ter lucros, mas que o consumidor pague um preço justo pelo produto que está adquirindo”, destaca.
Além do presidente, participaram das visitas aos pontos comerciais os demais membros da Comissão, os advogados Diego Leite, Antônio Neto Chavier, João Alberto Neto, Ângelo Filho e Marcelo Sekeff.
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