Membros do Sintepi (Sindicato dos Urbanitários do Piauí), Cut, Conlutas e demais centrais sindicais e seus sindicatos filiados, movimento estudantil e social, associações de bairro, dentre outros estiveram reunidos na manhã de hoje (22) em frente ao prédio Sede da Agespisa, na Av. Marechal Castelo Branco, bairro Cabral.
De acordo com o vice-presidente do Sindicato dos Urbanitários do Piauí (Sintepi), Francisco Ferreira, o ato ocorrido hoje é para reivindicar sobre a subdelegação da Agespisa e aplicação dos recursos disponíveis. “Estamos reivindicando hoje, no Dia Internacional da Água, que o Governo mude a sua ótica no sentido de não privatizar a empresa e que passe a trabalhar para sanear a Agespisa, aplicar os recursos que temos disponíveis hoje. Temos 104 milhões disponíveis para esgotamento sanitário e as obras estão paradas. Então, a gente quer que haja investimento, se elas fossem concluídas, nós íamos sair de 17% para 55% de cobertura de esgoto. O medo é que esse dinheiro fique parado e acabe não investido em algo que beneficiaria a população”, afirmou.
O vice-presidente disse ainda que a partir de agora, a Agespisa só poderá contratar funcionários aprovados em concurso público. A decisão foi expedida ontem (21) pela juíza Thelma Maria Bastos, do Tribunal Regional do Trabalho, que pode multar a empresa caso ela contrate sem concurso. “A Agespisa vai ter que demitir todos os comissionados que foram contratos desrespeitando o acordo coletivo e também a Constituição Federal. A partir de agora ela só poderá contratar através de concurso público.” Com a decisão, a Agespisa tem 10 dias para demitir todos os funcionários que estão irregulares.
Segundo Daniel Solon, membro do PSTU, a presença da população em concentrações como essa é muito importante. “Nós achamos que precisamos envolver toda a sociedade nessa luta, quem estiver buscando por um serviço público de qualidade, será bem vindo. O governo está encaminhando um projeto que decide a subdelegação da Agespisa, que seria na verdade uma privatização, onde seria feita a entrega do patrimônio da Agespisa para uma empresa privada lucrar com isso. Nós somos completamente contrários a ver a água como um objeto de lucro, pelo contrário, ela deve ser vista como direito, direito esse que não está sendo respeitado. Com a possível privatização, o serviço seria piorado e encarecido”, disse.
Outra questão que Daniel ressalta é acerca da questão ambiental. “Outro ponto é a questão ambiental, já que 83% da população do Piauí não tem acesso a esgotamento sanitário, então é necessário que o governo injete recursos. Queremos saber o que a Agespisa pensa em fazer para solucionar esse problema”, afirmou.
Daniel Solon finaliza falando sobre as soluções que ele acredita que poderiam resolver esses problemas. “De imediato seria parar com o processo de subdelegação e qualquer forma de privatização, como as PPP’s (Parcerias Público e Privadas). Vemos a garantia de investimento público a principal saída para que a empresa saia do sufoco e possa investir onde a população precisa, é inadmissível que tenhamos dois rios perenes aqui em Teresina e comunidades estejam há 4 ou 5 meses sem água, como acontece no Angelim I”.
Em entrevista ao Portal GP1, a assessoria da Agespisa afirmou que ainda não foi notificada do fato.
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Imagem: Francyelle Elias/ GP1O ato foi realizado em frente à Sede da Agespisa, no bairro Cabral
De acordo com o vice-presidente do Sindicato dos Urbanitários do Piauí (Sintepi), Francisco Ferreira, o ato ocorrido hoje é para reivindicar sobre a subdelegação da Agespisa e aplicação dos recursos disponíveis. “Estamos reivindicando hoje, no Dia Internacional da Água, que o Governo mude a sua ótica no sentido de não privatizar a empresa e que passe a trabalhar para sanear a Agespisa, aplicar os recursos que temos disponíveis hoje. Temos 104 milhões disponíveis para esgotamento sanitário e as obras estão paradas. Então, a gente quer que haja investimento, se elas fossem concluídas, nós íamos sair de 17% para 55% de cobertura de esgoto. O medo é que esse dinheiro fique parado e acabe não investido em algo que beneficiaria a população”, afirmou.
Imagem: Francyelle Elias/ GP1Francisco Ferreira
O vice-presidente disse ainda que a partir de agora, a Agespisa só poderá contratar funcionários aprovados em concurso público. A decisão foi expedida ontem (21) pela juíza Thelma Maria Bastos, do Tribunal Regional do Trabalho, que pode multar a empresa caso ela contrate sem concurso. “A Agespisa vai ter que demitir todos os comissionados que foram contratos desrespeitando o acordo coletivo e também a Constituição Federal. A partir de agora ela só poderá contratar através de concurso público.” Com a decisão, a Agespisa tem 10 dias para demitir todos os funcionários que estão irregulares.
Imagem: Francyelle Elias/ GP1Decisão saiu ontem (21)
Segundo Daniel Solon, membro do PSTU, a presença da população em concentrações como essa é muito importante. “Nós achamos que precisamos envolver toda a sociedade nessa luta, quem estiver buscando por um serviço público de qualidade, será bem vindo. O governo está encaminhando um projeto que decide a subdelegação da Agespisa, que seria na verdade uma privatização, onde seria feita a entrega do patrimônio da Agespisa para uma empresa privada lucrar com isso. Nós somos completamente contrários a ver a água como um objeto de lucro, pelo contrário, ela deve ser vista como direito, direito esse que não está sendo respeitado. Com a possível privatização, o serviço seria piorado e encarecido”, disse.
Outra questão que Daniel ressalta é acerca da questão ambiental. “Outro ponto é a questão ambiental, já que 83% da população do Piauí não tem acesso a esgotamento sanitário, então é necessário que o governo injete recursos. Queremos saber o que a Agespisa pensa em fazer para solucionar esse problema”, afirmou.
Imagem: Francyelle Elias/ GP1Daniel Solon
Daniel Solon finaliza falando sobre as soluções que ele acredita que poderiam resolver esses problemas. “De imediato seria parar com o processo de subdelegação e qualquer forma de privatização, como as PPP’s (Parcerias Público e Privadas). Vemos a garantia de investimento público a principal saída para que a empresa saia do sufoco e possa investir onde a população precisa, é inadmissível que tenhamos dois rios perenes aqui em Teresina e comunidades estejam há 4 ou 5 meses sem água, como acontece no Angelim I”.
Em entrevista ao Portal GP1, a assessoria da Agespisa afirmou que ainda não foi notificada do fato.
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