O deputado estadual e secretário estadual das cidades, Merlong Solano (PT), criticou a operação Rio Verde realizada pela Polícia Federal na Agespisa sobre a poluição dos rios Poty e Parnaíba. Pelo facebook, Merlong Solano, que é ex-presidente da Agespisa, afirmou que a operação foi “desastrada” e tratou de forma indigna os dois servidores que foram presos.
A Polícia deflagrou a operação quarta-feira (30) e o diretor de Operações José Dias e o engenheiro Kleton Barata, foram presos pela Polícia Federal, pois teriam conhecimento sobre a poluição do rios, já que são os responsáveis pela Estação de Tratamento de Esgoto. Merlong Solano criticou a forma como os servidores foram tratados.
“Detidos, no final do expediente (antes do almoço), os dois só tiveram direito a água, enquanto estiveram nas dependências da polícia federal, isto é, ficaram sem comer nada até a madrugada. Para mim isto equivale a crime de tortura. Mais grave ainda por ser no Brasil, país que é hoje exemplo positivo para o mundo em políticas de combate à fome e a miséria. Os dois são vítimas de abuso de poder e devem entrar com ações judiciais pertinentes ao caso e acho que a OAB não deve ficar omissa”, disse em postagem no facebook.
O deputado estadual afirmou ainda que a poluição dos rios precisa ser investigada, mas que não é aceitável torturar os servidores. Merlong disse ainda que as prisões foram ilegais, que deveria ter acontecido com menos exploração política e midiática.
“Entendo que a situação do Rio Poti é grave: mas não é prendendo e torturando cidadãos que vamos resolver o problema. Tem muita gente falando do que não entende e outros tentando tirar proveito político da situação complexa da AGESPISA. Uma coisa que precisa ser dita com clareza: mesmo com 100% de coleta e tratamento de esgotos, o fenômeno dos aguapés continuará ocorrendo no Poti, pois ele é hoje um rio temporário e, mais grave, em Teresina o rio uma Lagoa. Isto acontecerá porque os efluentes, mesmo tratados corretamente, são ricos em nitrogênio e fósforo”, disse Merlong Solano.
Confira a nota na íntegra
SANEAMENTO E ESTADO DEMOCRÁTICO
Quero chamar atenção para mais um fato grave da desastrada operação operação conduzida pela Policia Federal, que resultou na descabida prisão do engenheiro José Dias e do professor Cleto Barata: A forma indigna como foram tratados nas dependências da polícia federal.
Detidos, no final do expediente (antes do almoço), os dois só tiveram direito a água, enquanto estiveram nas dependências da polícia federal, isto é, ficaram sem comer nada até a madrugada. Para mim isto equivale a crime de tortura. Mais grave ainda por ser no Brasil, país que é hoje exemplo positivo para o mundo em políticas de combate à fome e a miséria. Os dois são vitimas de abuso de poder e devem entrar com ações judiciais pertinentes ao caso e acho que a OAB não deve ficar omissa.
E olhe que Polícia Federal ainda gastou dinheiro do contribuinte trazendo delegados do Paraná para fazerem esta indignidade em nossa terra. lamentável sob todos os aspectos.
Entendo que a situação do Rio Poti é grave: mas não é prendendo e torturando cidadãos que vamos resolver o problema. Tem muita gente falando do que não entende e outros tentando tirar proveito político da situação complexa da AGESPISA. Uma coisa que precisa ser dita com clareza: mesmo com 100% de coleta e tratamento de esgotos, o fenômeno dos aguapés continuará ocorrendo no Poti, pois ele é hoje um rio temporário e, mais grave, em Teresina o rio uma Lagoa. Isto acontecerá porque os efluentes, mesmo tratados corretamente, são ricos em nitrogênio e fósforo.
Não precisa nem ser agrônomo, basta perguntar a um agricultor moderno que ele vai que isto é adubo de primeira qualidade. No caso em questão, adubo líquido que serve de alimento para os aguapés, pois como as água do Poti são paradas o adubo se concentra e pode ser facilmente mobilizado pelas plantas.
Solução: coletar e tratar 100% de esgoto de Teresina e não lançar nada, mesmo tratado, no Poti, desviando tudo para o Parnaíba que tem correnteza e por isto permite a diluição dos nutrientes de forma natural. Considerando que a cidade cresceu ao longo das duas margens do Poti, pergunto se isto é financeira e tecnicamente possível?
Fica claro, portanto, que não é com prisões ilegais que vamos resolver o problema e muito menos com exploração política e midiática. VAMOS DISCUTIR O SANEAMENTO DE TERESINA COM SERIEDADE. Um grande abraço a todos os homens e mulheres que se preocupam com o meio ambiente e também com a manutenção das prerrogativas do cidadão no Estado Democrático de Direito, entre elas a de não passar fome enquanto está sob custódia da Polícia Federal.
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A Polícia deflagrou a operação quarta-feira (30) e o diretor de Operações José Dias e o engenheiro Kleton Barata, foram presos pela Polícia Federal, pois teriam conhecimento sobre a poluição do rios, já que são os responsáveis pela Estação de Tratamento de Esgoto. Merlong Solano criticou a forma como os servidores foram tratados.
“Detidos, no final do expediente (antes do almoço), os dois só tiveram direito a água, enquanto estiveram nas dependências da polícia federal, isto é, ficaram sem comer nada até a madrugada. Para mim isto equivale a crime de tortura. Mais grave ainda por ser no Brasil, país que é hoje exemplo positivo para o mundo em políticas de combate à fome e a miséria. Os dois são vítimas de abuso de poder e devem entrar com ações judiciais pertinentes ao caso e acho que a OAB não deve ficar omissa”, disse em postagem no facebook.
Imagem: ReproduçãoMerlong Solano
Merlong também defendeu os funcionários. "São dois homens honrados que merecem a minha plena solidariedade e até minha indignação com esta decisão estapafúrdia da polícia federal e do ministério público federal no Piauí", disse.O deputado estadual afirmou ainda que a poluição dos rios precisa ser investigada, mas que não é aceitável torturar os servidores. Merlong disse ainda que as prisões foram ilegais, que deveria ter acontecido com menos exploração política e midiática.
“Entendo que a situação do Rio Poti é grave: mas não é prendendo e torturando cidadãos que vamos resolver o problema. Tem muita gente falando do que não entende e outros tentando tirar proveito político da situação complexa da AGESPISA. Uma coisa que precisa ser dita com clareza: mesmo com 100% de coleta e tratamento de esgotos, o fenômeno dos aguapés continuará ocorrendo no Poti, pois ele é hoje um rio temporário e, mais grave, em Teresina o rio uma Lagoa. Isto acontecerá porque os efluentes, mesmo tratados corretamente, são ricos em nitrogênio e fósforo”, disse Merlong Solano.
Confira a nota na íntegra
SANEAMENTO E ESTADO DEMOCRÁTICO
Quero chamar atenção para mais um fato grave da desastrada operação operação conduzida pela Policia Federal, que resultou na descabida prisão do engenheiro José Dias e do professor Cleto Barata: A forma indigna como foram tratados nas dependências da polícia federal.
Detidos, no final do expediente (antes do almoço), os dois só tiveram direito a água, enquanto estiveram nas dependências da polícia federal, isto é, ficaram sem comer nada até a madrugada. Para mim isto equivale a crime de tortura. Mais grave ainda por ser no Brasil, país que é hoje exemplo positivo para o mundo em políticas de combate à fome e a miséria. Os dois são vitimas de abuso de poder e devem entrar com ações judiciais pertinentes ao caso e acho que a OAB não deve ficar omissa.
E olhe que Polícia Federal ainda gastou dinheiro do contribuinte trazendo delegados do Paraná para fazerem esta indignidade em nossa terra. lamentável sob todos os aspectos.
Entendo que a situação do Rio Poti é grave: mas não é prendendo e torturando cidadãos que vamos resolver o problema. Tem muita gente falando do que não entende e outros tentando tirar proveito político da situação complexa da AGESPISA. Uma coisa que precisa ser dita com clareza: mesmo com 100% de coleta e tratamento de esgotos, o fenômeno dos aguapés continuará ocorrendo no Poti, pois ele é hoje um rio temporário e, mais grave, em Teresina o rio uma Lagoa. Isto acontecerá porque os efluentes, mesmo tratados corretamente, são ricos em nitrogênio e fósforo.
Não precisa nem ser agrônomo, basta perguntar a um agricultor moderno que ele vai que isto é adubo de primeira qualidade. No caso em questão, adubo líquido que serve de alimento para os aguapés, pois como as água do Poti são paradas o adubo se concentra e pode ser facilmente mobilizado pelas plantas.
Solução: coletar e tratar 100% de esgoto de Teresina e não lançar nada, mesmo tratado, no Poti, desviando tudo para o Parnaíba que tem correnteza e por isto permite a diluição dos nutrientes de forma natural. Considerando que a cidade cresceu ao longo das duas margens do Poti, pergunto se isto é financeira e tecnicamente possível?
Fica claro, portanto, que não é com prisões ilegais que vamos resolver o problema e muito menos com exploração política e midiática. VAMOS DISCUTIR O SANEAMENTO DE TERESINA COM SERIEDADE. Um grande abraço a todos os homens e mulheres que se preocupam com o meio ambiente e também com a manutenção das prerrogativas do cidadão no Estado Democrático de Direito, entre elas a de não passar fome enquanto está sob custódia da Polícia Federal.
Imagem: ReproduçãoMerlong Solano divulga texto no facebook
Imagem: ReproduçãoPostagem feita por Merlong Solano
Imagem: ReproduçãoMerlong Solano em outra postagem
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