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Desembargador confirma autorização de viagem para São Paulo de médico que matou cinco pessoas

O Ministério Público peticionou requerendo a reconsideração da decisão concedida pelo desembargador Pedro de Alcântara Macedo que permitiu ao médico ausentar-se do distrito da culpa.

 O desembargador José Francisco do Nascimento confirmou, em despacho datado de 21 de outubro, a autorização para o médico Marcelo Martins de Moura viajar para São Paulo – SP para realizar curso de Ultrassonografia Geral. O Ministério Público peticionou requerendo a reconsideração da decisão concedida pelo desembargador Pedro de Alcântara Macedo que permitiu ao médico ausentar-se do distrito da culpa.

Imagem: ReproduçãoClique para ampliarMédico Marcelo Martins de Moura(Imagem:Reprodução)Médico Marcelo Martins de Moura

“De sorte, não vislumbro razão para que não venha permanecer a decisão do eminente Relator de então, razão pela qual mantenho a deliberação, determinando o cumprimento, na íntegra, da supramencionada decisão”, afirma o desembargador no despacho.

Entenda o caso

Um acidente vitimou cinco pessoas da mesma família por volta das 4h do dia 9 de junho, no local conhecido como Volta do Capote, entre as cidades de Altos e Campo Maior, na altura do Km 303 da BR 343. Os mortos foram: Leodivan Pereira Lima, 45 anos, Bernadete Maria Lima, 50 anos, Leonidas Pereira Lima, 50 anos, Rita Teixeira Soares Lima, 40 anos e uma criança de três anos . Todos eram naturais da cidade de Regeneração (147 quilômetros de Teresina).

Imagem: ReproduçãoVeículo envolvido em acidente(Imagem:Reprodução)Veículo envolvido em acidente

O condutor da Hillux, Marcelo Martins de Moura, 26 anos, que não sofreu lesões graves nem prestou socorro às vítimas, conseguiu fugir do local do acidente de carona num Fiat Palio que se dirigia para Teresina.

Algum tempo depois ele foi abordado e preso por omissão de socorro. Apresentava sinais característicos da embriaguez alcoólica, porem se recusou a fazer o teste do bafômetro quando solicitado pelos agentes da PRF.

O acusado teria passado para a contra-mão quando era faixa contínua, o que é proibido.

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