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Dois recursos do ex-vereador de Teresina Djalma Filho tem movimentação em Brasília

O agravo de instrumento foi interposto contra a decisão do então presidente do Tribunal de Justiça, Edvaldo Moura, que negou seguimento ao recurso especial.

O Agravo de Instrumento interposto pelo ex-vereador Djalma Filho no Superior Tribunal de Justiça sofreu movimentação depois de dois anos completamente parado. O agravo de instrumento foi interposto contra a decisão do então presidente do Tribunal de Justiça, Edvaldo Moura, que negou seguimento ao recurso especial.

Imagem: ReproduçãoDonizetti Adalto(Imagem:Reprodução)Donizetti Adalto

Após o ministro Felix Fischer ,em 01 de fevereiro de 2010, negar provimento e ter havido interposição de recurso contra a decisão monocrática, o processo foi recebido na Quinta Turma no dia 05 de setembro, as 18:33 horas e remetido ontem (06) as 07:35 ao gabinete do ministro relator Gilson Dipp que deverá pedir pauta e preparar relatório e voto.

Imagem: Reprodução Ex-vereador Djalma Filho (Imagem:Reprodução) Ex-vereador Djalma Filho 

Já o Agravo de Instrumento em Recurso Extraordinário, no Supremo Tribunal Federal, interposto em 05 de junho de 2009, e que estava parado no gabinete do relator, ministro Joaquim Barbosa, desde 24 de março de 2010, também teve movimentação. O relator enviou ofício a Superior Tribunal de Justiça solicitando informações sobre o andamento processual e o trânsito em julgado do Agravo de Instrumento no STJ.

Imagem: ReproduçãoAgravo de instrumento(Imagem:Reprodução)Agravo de instrumento

Djalma Filho alega em ambos os agravos que teve cerceada a sua defesa e pede a nulidade da pronúncia. A Procuradoria Geral de Justiça do Estado do Piauí pediu ao STF, em 15 de março de 2010, o julgamento do feito.

Quem foi Donizetti Adalto

Donizetti Adalto dos Santos, mais conhecido como Donizetti Adalto (Mandaguari, 7 de janeiro de 1959 — Teresina, 19 de setembro de 1998) foi um escritor, jornalista e apresentador de televisão brasileiro.

Foi espancado e assassinado com sete tiros a queima roupa na madrugada do dia 19 de setembro de 1998, pouco antes de uma hora da madrugada, na Avenida Marechal Castelo Branco, nas proximidades da ponte do bairro Primavera, na zona norte de Teresina. Ele era candidato a Deputado Federal pelo PPS, e estava acompanhado de seu companheiro de chapa, o Advogado e até então Vereador Djalma da Costa e Silva Filho, mais conhecido por Djalma Filho, que buscava vaga na Assembléia Legislativa do Piauí também pelo PPS.

Ambos retornavam de um comício em um automóvel Fiat Tipo quando foram abordados e Donizette assassinado sem chances de defesa. A Polícia Federal ajudou a Polícia Civil nas investigações. Djalma chegou a participar do velório de Donizette Adalto, que ocorreu no Ginásio de Esportes Verdão.

A motivação do assassinato

As provas colhidas pelo Ministério Público do estado do Piauí denunciaram que a suposta autoria intelectual do crime recai sobre Djalma Filho, na época vereador à Câmara Municipal de Teresina. Naquela época, Donizetti já despontava no cenário político local com invejável índice de aceitação popular.

O Jornalista Carlos Moraes, que atualmente trabalha na TV Paraná Educativa e que durante muitos anos foi parceiro de Donizetti Adalto na TV Meio Norte, acredita que Donizetti Adalto foi assassinado por uma espécie de consórcio do crime que se formou para executar a sua eliminação física e depois se consolidou para proteger os elementos diretamente envolvidos no crime.

Comoção popular

Milhares de pessoas acompanharam o cortejo fúnebre saindo do Ginásio Verdão até o cemitério Jardim da Ressurreição, onde Donizetti foi sepultado.

Frazes e bordões

Donizetti Adalto também criou bordões e frases que até hoje são lembrados pela população piauiense como: "Morro e não vejo tudo" e "Cristo está voltando", ou ainda palavras como gatunagem, tatú societi e mamismo. O slogan da candidatura de Donizetti Adalto era Calar não calo e Pau na Máfia.
 

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