Em entrevista coletiva realizada nesta quinta-feira (20), a Polícia Federal apresentou o relatório final do Caso Fernanda Lages, onde apontou que a universitária morreu após um acidente ou suicídio, sem conseguir especificar qual dos dois.
A Polícia Federal mostrou os principais detalhes da investigação, que ouviu mais de 150 pessoas, mais de 174 horas de escuta telefônica, mais de onze mil áudios, foram realizados diversos exames em 10 meses de investigação e a colaboração de 50 policiais federais, incluindo os peritos de outros estados.
Segundo o delegado Edilson Freitas, presidente do inquérito, ele só participou da coletiva porque tem convicção das provas que foram apresentadas.
Entrada da Polícia Federal no Caso
O delegado afirmou que a polícia entrou no caso porque havia a suspeita de que Fernanda Lages participasse do tráfico internacional de mulheres. Para chegar ao tráfico de mulheres seria preciso investigar a morte de Fernanda e assim eles começaram a investigar a vida da estudante, começando um ano antes da sua morte.
O tráfico de mulheres foi completamente descartado após várias diligências realizadas no Estado do Maranhão e do Ceará, onde foi comprovado que a estudante não fazia prostituição.
Morte de Fernanda Lages
O delegado afirmou que Fernanda Lages entrou no prédio sozinha. Para chegar a essa conclusão, os policiais conseguiram imagens de câmeras que mostraram o caminho feito pela estudante, além de monitorar ligações telefônicas que mostravam onde a estudante estava durante o dia da sua morte.
O delegado Edilson Freitas afirmou que possui todo o percurso da jovem e que ela fez todo ele sozinha. Quando chegou ao prédio do Ministério Público Federal, a estudante entrou sozinha, o que foi comprovado por um vigia de uma concessionária que viu a jovem chegar. Os policias mostraram imagens comprovando que no horário que Fernanda entrou no prédio, estava claro o suficiente para o vigia da concessionária pudesse identificar a jovem.
Os policiais ainda fizeram uma simulação em 3D mostrando exatamente a visão de Fernanda Lages ao chegar ao prédio, assim como a entrada dela até o momento em que ela caiu. A simulação mostrou ainda que a distância de Fernanda para o vigia, era o suficiente para causar “uma confusão”, sobre a entrada dela.
A perícia realizada afirmou que Fernanda Lages teria subido em cima da mureta e assim caído. O corpo caiu em uma velocidade de 7 Km/h, o que segundo a perícia, significa que ela não poderia ter sido jogada, pois a velocidade teria sido diferente. Outro fato, é que ao cair no chão, havia marcas do vestido da jovem no corpo, que apresentava que ela se arrumou antes da queda. Se ela tivesse sido jogada, segunda a perícia, o vestido não teria feito as marcas encontradas.
Lesões
Sobre as lesões, a perícia concluiu que todas foram decorrentes da queda. Nenhuma lesão foi feita antes da queda. Ela apresentou várias lesões no crânio decorrente da queda. Ao cair, por instinto, Fernanda colocou o braço na cabeça como forma de se proteger, o que teria derivado a pele encontrada na sua unha.
O dente quebrado também foi por causa da queda. “A lesões dela foram de dentro pra fora, ela não foi espancada ou agredida antes do crime. Não há nenhum registro de que ela tenha se machucado antes da queda”, disse o delegado.
O Motivo
A Polícia Federal não soube especificar o que teria motivado o suicídio, apenas que a jovem já tinha ido pelo menos três vezes à obra. No próprio prédio foram encontrados desenhos iguais aos da tatuagem de Fernanda, o que mostrou que ela conhecia o prédio antes da sua morte.
A polícia federal apurou que Fernanda começou a tomar medicamentos para enxaqueca 40 dias antes da sua morte. “Ela não avisou ao médico que gostava de beber, e segundo a vigilância sanitária, esses remédios que ela tomava, ingeridos junto com o álcool podem desencadear uma reação suicida. O certo é que somente ela sabe o que aconteceu. Ela subiu em cima da mureta, se depois disso, se aconteceu um acidente, só ela vai saber”, finalizou o delegado.
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Imagem: Francyelle Elias/GP1
Policiais Federais
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A Polícia Federal mostrou os principais detalhes da investigação, que ouviu mais de 150 pessoas, mais de 174 horas de escuta telefônica, mais de onze mil áudios, foram realizados diversos exames em 10 meses de investigação e a colaboração de 50 policiais federais, incluindo os peritos de outros estados.
Segundo o delegado Edilson Freitas, presidente do inquérito, ele só participou da coletiva porque tem convicção das provas que foram apresentadas.
Imagem: Bárbara Rodrigues/GP1
Nivaldo Farias e Edilson Freitas
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Entrada da Polícia Federal no Caso
O delegado afirmou que a polícia entrou no caso porque havia a suspeita de que Fernanda Lages participasse do tráfico internacional de mulheres. Para chegar ao tráfico de mulheres seria preciso investigar a morte de Fernanda e assim eles começaram a investigar a vida da estudante, começando um ano antes da sua morte.
O tráfico de mulheres foi completamente descartado após várias diligências realizadas no Estado do Maranhão e do Ceará, onde foi comprovado que a estudante não fazia prostituição.
Morte de Fernanda Lages
O delegado afirmou que Fernanda Lages entrou no prédio sozinha. Para chegar a essa conclusão, os policiais conseguiram imagens de câmeras que mostraram o caminho feito pela estudante, além de monitorar ligações telefônicas que mostravam onde a estudante estava durante o dia da sua morte.
Imagem: Bárbara Rodrigues/GP1
Delegado mostra que Fernanda caiu do prédio A e não B
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Imagem: Bárbara Rodrigues/GP1
Celular mostra localização de Fernanda
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O delegado Edilson Freitas afirmou que possui todo o percurso da jovem e que ela fez todo ele sozinha. Quando chegou ao prédio do Ministério Público Federal, a estudante entrou sozinha, o que foi comprovado por um vigia de uma concessionária que viu a jovem chegar. Os policias mostraram imagens comprovando que no horário que Fernanda entrou no prédio, estava claro o suficiente para o vigia da concessionária pudesse identificar a jovem.
Imagem: Bárbara Rodrigues/GP1
Câmeras mostram o percurso de Fernanda
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Os policiais ainda fizeram uma simulação em 3D mostrando exatamente a visão de Fernanda Lages ao chegar ao prédio, assim como a entrada dela até o momento em que ela caiu. A simulação mostrou ainda que a distância de Fernanda para o vigia, era o suficiente para causar “uma confusão”, sobre a entrada dela.
A perícia realizada afirmou que Fernanda Lages teria subido em cima da mureta e assim caído. O corpo caiu em uma velocidade de 7 Km/h, o que segundo a perícia, significa que ela não poderia ter sido jogada, pois a velocidade teria sido diferente. Outro fato, é que ao cair no chão, havia marcas do vestido da jovem no corpo, que apresentava que ela se arrumou antes da queda. Se ela tivesse sido jogada, segunda a perícia, o vestido não teria feito as marcas encontradas.
Imagem: Bárbara Rodrigues/GP1
Slide mostra como Fernanda caiu
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Imagem: Bárbara Rodrigues/GP1
Após a queda
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Imagem: Bárbara Rodrigues/GP1
Marca do vestido mostra que ela se arrumou antes da queda
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Lesões
Sobre as lesões, a perícia concluiu que todas foram decorrentes da queda. Nenhuma lesão foi feita antes da queda. Ela apresentou várias lesões no crânio decorrente da queda. Ao cair, por instinto, Fernanda colocou o braço na cabeça como forma de se proteger, o que teria derivado a pele encontrada na sua unha.
O dente quebrado também foi por causa da queda. “A lesões dela foram de dentro pra fora, ela não foi espancada ou agredida antes do crime. Não há nenhum registro de que ela tenha se machucado antes da queda”, disse o delegado.
Imagem: Bárbara Rodrigues/GP1
Fraturas em Fernanda
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Imagem: Bárbara Rodrigues/GP1
Dente quebrou com a queda e não com um murro
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Imagem: Bárbara Rodrigues/GP1
Machucados no corpo de Fernanda
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O Motivo
A Polícia Federal não soube especificar o que teria motivado o suicídio, apenas que a jovem já tinha ido pelo menos três vezes à obra. No próprio prédio foram encontrados desenhos iguais aos da tatuagem de Fernanda, o que mostrou que ela conhecia o prédio antes da sua morte.
A polícia federal apurou que Fernanda começou a tomar medicamentos para enxaqueca 40 dias antes da sua morte. “Ela não avisou ao médico que gostava de beber, e segundo a vigilância sanitária, esses remédios que ela tomava, ingeridos junto com o álcool podem desencadear uma reação suicida. O certo é que somente ela sabe o que aconteceu. Ela subiu em cima da mureta, se depois disso, se aconteceu um acidente, só ela vai saber”, finalizou o delegado.
Imagem: Bárbara Rodrigues/GP1
Objetos analisados
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