Indiferentes a decisão do Tribunal de Justiça que decretou a ilegalidade da greve da categoria deflagrada no início do mês, professores e alunos da Universidade Estadual do Piauí (Uespi) saíram às ruas de Picos na manhã de quinta-feira, 30 de agosto, para protestar contra a insensibilidade do governador Wilson Martins (PSB) por não cumprir com a promessa de reestruturar o campus local, abandonado há mais de três anos.
Com faixas, cartazes, nariz de palhaço e gritando palavras de ordem, os manifestantes percorreram as ruas centrais de Picos e encerraram o protesto na Praça Félix Pacheco. Na oportunidade, professores e alunos denunciaram o descaso do governo do estado para com o Campus Professor Barros Araújo, cuja obra de reforma está paralisada desde 2009.
Para chamar a atenção da comunidade picoense, em todo o percurso os manifestantes gritavam: “Molim, Molim, deixa de fala e vem construir a nossa sala”; “Governador, sem falsidade, a Uespi tem que ser prioridade”. No conteúdo das faixas estava expresso todo o sentimento de indignação de alunos e professores da instituição com as autoridades do estado.
A professora e ex-diretora do Campus da Uespi em Picos, Sorainy Mangueira, disse que a categoria aceitou a proposta de reajuste salarial apresentada pelo governo do estado, no entanto, decidiu permanecer em greve cobrando a reestruturação da instituição, atualmente em situação de abandono.
Segundo ela, metade dos cursos da Uespi em Picos foram denegados e a outra metade está em processo de revalidação. “Foi dado um prazo até o final de 2013 para a instituição se reestruturar, mas até o momento nada foi feito. Caso essa situação persista o campus local corre o risco de ser fechado no próximo ano”, alertou a professora Sorainy Mangueira.
Apoio dos Estudantes
Embora os professores tenham se mantido indiferentes ao movimento dos estudantes da Uespi ano passado, os alunos estão apoiando a greve da categoria iniciada no último dia 8 de agosto. Segundo Marronny Melo, estudante do 4º período de Educação Física e diretor administrativo do DCE, a luta é por melhores condições de ensino e sendo assim todos ganham. Estudantes, professores e a comunidade.
Ele disse que a situação da Uespi em Picos é precária. “Nosso Campus é o pior do Piauí. Contamos apenas com quatro salas disponíveis, incluindo o auditório, e alguns laboratórios pequenos e mal estruturados. Estamos atualmente espalhados em três locais diferentes. No prédio do Junco, em algumas salas ainda funcionando e nos colégios estaduais Marcos Parente e Vidal de Freitas”, denunciou Marronny Melo.
Rogério Leal, aluno do 8º período de Pedagogia e membro do DCE, cobrou mais apoio da comunidade ao movimento dos professores e dos alunos em busca de melhorias para o Campus da Uespi em Picos. Segundo ele, somente com uma maior pressão junto ao governador é que a obra de construção do novo Campus e a reforma do prédio do Junco poderão sair do papel.
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Imagem: José Maria Barros/GP1Professores pedem sala de aula
Com faixas, cartazes, nariz de palhaço e gritando palavras de ordem, os manifestantes percorreram as ruas centrais de Picos e encerraram o protesto na Praça Félix Pacheco. Na oportunidade, professores e alunos denunciaram o descaso do governo do estado para com o Campus Professor Barros Araújo, cuja obra de reforma está paralisada desde 2009.
Imagem: José Maria Barros/GP1Estudantes apoiam movimento dos professores
Para chamar a atenção da comunidade picoense, em todo o percurso os manifestantes gritavam: “Molim, Molim, deixa de fala e vem construir a nossa sala”; “Governador, sem falsidade, a Uespi tem que ser prioridade”. No conteúdo das faixas estava expresso todo o sentimento de indignação de alunos e professores da instituição com as autoridades do estado.
Imagem: José Maria Barros/GP1Manifestantes criticam deputados picoenses
A professora e ex-diretora do Campus da Uespi em Picos, Sorainy Mangueira, disse que a categoria aceitou a proposta de reajuste salarial apresentada pelo governo do estado, no entanto, decidiu permanecer em greve cobrando a reestruturação da instituição, atualmente em situação de abandono.
Imagem: José Maria Barros/GP1Manifestantes percorrem as ruas centrais de Picos
Segundo ela, metade dos cursos da Uespi em Picos foram denegados e a outra metade está em processo de revalidação. “Foi dado um prazo até o final de 2013 para a instituição se reestruturar, mas até o momento nada foi feito. Caso essa situação persista o campus local corre o risco de ser fechado no próximo ano”, alertou a professora Sorainy Mangueira.
Imagem: José Maria Barros/GP1Manifestantes protestam contra descaso do governo para com o Campus de Picos
Apoio dos Estudantes
Embora os professores tenham se mantido indiferentes ao movimento dos estudantes da Uespi ano passado, os alunos estão apoiando a greve da categoria iniciada no último dia 8 de agosto. Segundo Marronny Melo, estudante do 4º período de Educação Física e diretor administrativo do DCE, a luta é por melhores condições de ensino e sendo assim todos ganham. Estudantes, professores e a comunidade.
Imagem: José Maria Barros/GP1No teor das faixas e cartazes toda a indignação de professores e alunos
Ele disse que a situação da Uespi em Picos é precária. “Nosso Campus é o pior do Piauí. Contamos apenas com quatro salas disponíveis, incluindo o auditório, e alguns laboratórios pequenos e mal estruturados. Estamos atualmente espalhados em três locais diferentes. No prédio do Junco, em algumas salas ainda funcionando e nos colégios estaduais Marcos Parente e Vidal de Freitas”, denunciou Marronny Melo.
Imagem: José Maria Barros/GP1Diretor do DCE diz que movimento dos professores é justo
Rogério Leal, aluno do 8º período de Pedagogia e membro do DCE, cobrou mais apoio da comunidade ao movimento dos professores e dos alunos em busca de melhorias para o Campus da Uespi em Picos. Segundo ele, somente com uma maior pressão junto ao governador é que a obra de construção do novo Campus e a reforma do prédio do Junco poderão sair do papel.
Imagem: José Maria Barros/GP1Alunos e professores cobram seriedade do governo
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