O promotor Ubiraci Rocha concedeu hoje entrevista coletiva sobre a morte da estudante Fernanda Lages nesta sexta-feira (20) na sede da Procuradoria Geral de Justiça do Piauí e informou que a Polícia Federal pediu mais uma vez a prorrogação do prazo para concluir o inquérito sobre a morte da estudante. Eliardo Cabral não compareceu à coletiva, pois está afastado do Ministério Público por motivos de saúde.
A PF teria até o dia 22 de julho para concluir o inquérito sobre a morte da jovem. "A investigação em torno da morte da estudante continua e PF só decidiu falar na abertura e no final do inquérito. Nós, enquanto Ministério Público, temos o dever de repassar algumas informações à sociedade piauiense, à imprensa e à própria família da vítima", disse Ubiraci.
A Polícia Federal pediu um prazo de 90 dias, mas o Ministério Público concedeu apenas 30 dias para a conclusão.
Exames periciais
Ubiraci informou que queria dar mais esclarecimentos e dizer que a investigação não está parada, mas está dependente de resultados que foram produzidos no estado de São Paulo e em Brasília. “Decidimos conceder 30 dias, que achamos que é razoável para receber o resultado dos exames de integridade de mídia, referente a filmagens que foram feitas, exames cadavéricos, toxicológicos e de gravidez", afirmou.
O promotor afirmou que a demora para a chegada dos exames é porque os profissionais responsáveis pelos exames, pegam trabalhos de todo o Brasil. “Se tem um mal que nós sofremos é o de impaciência.Temos impaciência demais. Só quero que a sociedade e a própria família entenda que o prazo é razoável e principalmente levando em conta que quando a PF assumiu em novembro de 2011, o local do crime não estava preservado, encontraram algo que foi parcialmente destruído e eles precisam reconstituir o que aconteceu”, disse Ubiraci Rocha que confirmou que foi realizado o exame de HIV na estudante, mas ele deu negativo, contrariando assim, algumas pessoas que achavam que a jovem poderia ter se jogado do prédio por achar que estava com o vírus.
Pode ter ainda outra prorrogação
Segundo promotor, após a chegada dos exames a Polícia Federal deve concluir o inquérito e o prazo só deve ser prorrogado novamente se for encontrado algum resultado novo que resulte em mais investigações.
O promotor ainda negou que qualquer força superior poderia está influenciando a Polícia Federal para atrasar o andamento das investigações.
Críticas à Polícia Civil
O promotor ressaltou que o local do crime de Fernanda Lages não foi preservado, o que estaria prejudicando o trabalho da Polícia Federal e afirmou que o Ministério Público não concedeu mais prazo para a Polícia Civil porque o pedido não foi feito junto aos promotores.
“Esse é um momento que devemos esquecer a polícia civil, estamos vivenciando outro momento. A Polícia Civil nunca chegou a resultado nenhum”, ressaltou o promotor.
Fim do Caso
Questionado sobre qual será o procedimento do Ministério Público, se a Polícia Federal, não apresentar suspeitos, o promotor afirmou que pretende não tratar sobre esse assunto no momento. “Não queremos antecipar eventuais problemas, no momento estamos trabalhando para fazer prisões”, finalizou o promotor.
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Imagem: Bárbara Rodrigues/GP1Ubiraci Rocha
A PF teria até o dia 22 de julho para concluir o inquérito sobre a morte da jovem. "A investigação em torno da morte da estudante continua e PF só decidiu falar na abertura e no final do inquérito. Nós, enquanto Ministério Público, temos o dever de repassar algumas informações à sociedade piauiense, à imprensa e à própria família da vítima", disse Ubiraci.
A Polícia Federal pediu um prazo de 90 dias, mas o Ministério Público concedeu apenas 30 dias para a conclusão.
Exames periciais
Ubiraci informou que queria dar mais esclarecimentos e dizer que a investigação não está parada, mas está dependente de resultados que foram produzidos no estado de São Paulo e em Brasília. “Decidimos conceder 30 dias, que achamos que é razoável para receber o resultado dos exames de integridade de mídia, referente a filmagens que foram feitas, exames cadavéricos, toxicológicos e de gravidez", afirmou.
Imagem: Bárbara Rodrigues/GP1Ubiraci Rocha
O promotor afirmou que a demora para a chegada dos exames é porque os profissionais responsáveis pelos exames, pegam trabalhos de todo o Brasil. “Se tem um mal que nós sofremos é o de impaciência.Temos impaciência demais. Só quero que a sociedade e a própria família entenda que o prazo é razoável e principalmente levando em conta que quando a PF assumiu em novembro de 2011, o local do crime não estava preservado, encontraram algo que foi parcialmente destruído e eles precisam reconstituir o que aconteceu”, disse Ubiraci Rocha que confirmou que foi realizado o exame de HIV na estudante, mas ele deu negativo, contrariando assim, algumas pessoas que achavam que a jovem poderia ter se jogado do prédio por achar que estava com o vírus.
Pode ter ainda outra prorrogação
Segundo promotor, após a chegada dos exames a Polícia Federal deve concluir o inquérito e o prazo só deve ser prorrogado novamente se for encontrado algum resultado novo que resulte em mais investigações.
O promotor ainda negou que qualquer força superior poderia está influenciando a Polícia Federal para atrasar o andamento das investigações.
Críticas à Polícia Civil
O promotor ressaltou que o local do crime de Fernanda Lages não foi preservado, o que estaria prejudicando o trabalho da Polícia Federal e afirmou que o Ministério Público não concedeu mais prazo para a Polícia Civil porque o pedido não foi feito junto aos promotores.
“Esse é um momento que devemos esquecer a polícia civil, estamos vivenciando outro momento. A Polícia Civil nunca chegou a resultado nenhum”, ressaltou o promotor.
Imagem: Bárbara Rodrigues/GP1Ubiraci Rocha
Fim do Caso
Questionado sobre qual será o procedimento do Ministério Público, se a Polícia Federal, não apresentar suspeitos, o promotor afirmou que pretende não tratar sobre esse assunto no momento. “Não queremos antecipar eventuais problemas, no momento estamos trabalhando para fazer prisões”, finalizou o promotor.
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