Várias lideranças comunitárias de bairros da Zona Sul de Teresina se reuniram na manhã desta segunda-feira (7) com o comandante geral da Polícia Militar do Piauí, coronel Gerardo Rebelo. As lideranças reclamam da violência da própria polícia e pedem o retorno da comandante Júlia Beatriz na parte de gerenciamento de crises.
Segundo o líder comunitário Zé da Cruz, a polícia vem agindo com violência nas comunidades e em vez de trazer segurança, eles sentem que há muito mais insegurança. “Solicitamos essa reunião para tratar da segurança nas comunidades de Teresina. A gente entende que não se pode combater a violência só com a violência. Tem que haver a prevenção. Se fala muito da câmara de combate ao crack, mas o que está havendo é a câmara de combate ao povo. Os nossos jovens da periferia estão sendo espancados. Eles reprimem é o povo mais humilde”, afirmou Zé da Cruz.
Os líderes comunitários acreditam que a segurança na Zona Sul vem sendo deixada de lado e pedem ajuda ao comandante. “Nós queremos para a Zona Sul não é um tratamento diferenciado, mas que a Zona Sul possa ter políticas públicas. É preciso ter uma polícia comunitária. O que queremos é um conjunto de coisas para que melhore a segurança, não queremos só repressão, hoje a polícia está mudada, mas precisa mudar ainda mais”, disse o líder comunitário Ascânio Sávio.
Outra reclamação é a retirada da Coronel Júlia Beatriz do Gerenciamento de Crises da PM. Os líderes afirmam que a coronel, como uma mulher, tinha a sensibilidade necessária para intermediar os conflitos, principalmente as das ocupações, onde existem liminares de despejo. Para o advogado Enzo Samuel, da Sociedade do Coletivo em defesa da Moradia, a saída da coronel pode prejudicar as negociações que estavam em andamento.
“Estamos negociando diretamente a questão das famílias que estão em áreas que antes eram improdutivas. O problema é a mudança da coronel Júlia. Ela foi preparada para estar naquela situação e já havíamos dado início as negociações com a coronel Júlia, com essa mudança a probabilidade é que comece tudo de novo. Queremos o seu retorno para chegar a um ponto comum”, disse Enzo Samuel.
Quando começou a reunião, os líderes apresentaram os problemas de segurança e as denúncias de que policiais militares estariam agindo com violência. “Essas denúncias são muito graves, se existe mesmo isso é preciso que denunciem e digam o nome dos policiais que estão fazendo isso, pois é uma coisa que não iremos permitir. Também não se pode generalizar”, disse o comandante geral Gerardo Rebelo na reunião.
O comandante pediu paciência dos líderes comunitários e afirmou que fez várias trocas de comando e as mudanças irão acontecer aos poucos. Gerardo também afirmou que já tem planos de ações para desenvolver nas comunidades.
Imagem: Bárbara Rodrigues/GP1Líderes comunitários
Segundo o líder comunitário Zé da Cruz, a polícia vem agindo com violência nas comunidades e em vez de trazer segurança, eles sentem que há muito mais insegurança. “Solicitamos essa reunião para tratar da segurança nas comunidades de Teresina. A gente entende que não se pode combater a violência só com a violência. Tem que haver a prevenção. Se fala muito da câmara de combate ao crack, mas o que está havendo é a câmara de combate ao povo. Os nossos jovens da periferia estão sendo espancados. Eles reprimem é o povo mais humilde”, afirmou Zé da Cruz.
Imagem: Bárbara Rodrigues/GP1Líder comunitário Zé da Cruz
Os líderes comunitários acreditam que a segurança na Zona Sul vem sendo deixada de lado e pedem ajuda ao comandante. “Nós queremos para a Zona Sul não é um tratamento diferenciado, mas que a Zona Sul possa ter políticas públicas. É preciso ter uma polícia comunitária. O que queremos é um conjunto de coisas para que melhore a segurança, não queremos só repressão, hoje a polícia está mudada, mas precisa mudar ainda mais”, disse o líder comunitário Ascânio Sávio.
Imagem: Bárbara Rodrigues/GP1Ascânio Sávio
Outra reclamação é a retirada da Coronel Júlia Beatriz do Gerenciamento de Crises da PM. Os líderes afirmam que a coronel, como uma mulher, tinha a sensibilidade necessária para intermediar os conflitos, principalmente as das ocupações, onde existem liminares de despejo. Para o advogado Enzo Samuel, da Sociedade do Coletivo em defesa da Moradia, a saída da coronel pode prejudicar as negociações que estavam em andamento.
Imagem: Bárbara Rodrigues/GP1Reunião
“Estamos negociando diretamente a questão das famílias que estão em áreas que antes eram improdutivas. O problema é a mudança da coronel Júlia. Ela foi preparada para estar naquela situação e já havíamos dado início as negociações com a coronel Júlia, com essa mudança a probabilidade é que comece tudo de novo. Queremos o seu retorno para chegar a um ponto comum”, disse Enzo Samuel.
Quando começou a reunião, os líderes apresentaram os problemas de segurança e as denúncias de que policiais militares estariam agindo com violência. “Essas denúncias são muito graves, se existe mesmo isso é preciso que denunciem e digam o nome dos policiais que estão fazendo isso, pois é uma coisa que não iremos permitir. Também não se pode generalizar”, disse o comandante geral Gerardo Rebelo na reunião.
Imagem: Bárbara Rodrigues/GP1Comandante Gerardo Rebelo
O comandante pediu paciência dos líderes comunitários e afirmou que fez várias trocas de comando e as mudanças irão acontecer aos poucos. Gerardo também afirmou que já tem planos de ações para desenvolver nas comunidades.
Imagem: Bárbara Rodrigues/GP1Comandante fala com os líderes
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