O presidente Sigifroi Moreno Filho e uma comitiva da OAB-PI estiveram, na semana passada, nas delegacias de Canto do Buriti e Bom Jesus - distantes 405 km e 600 km, respectivamente, da capital - com o intuito de reafirmar a parceria existente entre a Advocacia e aparatos de segurança pública do Estado. A comitiva aproveitou as inaugurações das Salas dos Advogados, em fóruns dos municípios da região Sul, para estreitar a relação entre profissionais da Advocacia e os agentes de segurança pública.
Em Canto do Buriti, os representantes da OAB-PI encontraram a delegacia, literalmente, de portas fechadas. A repartição, que responde por oito cidades - Ribeira, Tamboril, Brejo, Flores, Manoel Emídio, Colônia, Socorro do Piauí -, além da regional Canto do Buriti, não recebe presos provisórios há nove meses.
Conforme denúncia dos advogados locais - com posterior averiguação feita pelos representantes da Ordem -, a delegacia está fechada por falta de plantonistas e estrutura física adequada para comportar os presos. Além disso, qualquer preso vindo de outras cidades, atendidas pela delegacia, precisa ser levado a Canto do Buriti, onde é realizado o registro, para depois ser encaminhado a São Raimundo Nonato ou São João do Piauí.
Todos os procedimentos, como registro de boletim de ocorrências até inquérito policial, são feitos pelo delegado Eduardo Araújo numa pequena sala instalada ao lado da Câmara Municipal. “Como não possuo ninguém no quadro administrativo, faço tudo sozinho”, falou Eduardo Araújo.
A falta de aparelhamento técnico e humano deixa a população do município e regiões circunvizinhas sob clima de total insegurança pública. “É preciso registrar, ainda, que aquela localidade é estratégica para o combate ao tráfico de drogas e outros crimes de maior e igual gravidade que assolam a população da região Sul do nosso estado”, explicou o presidente da OAB-PI.
Após constatar o estado precário da segurança de Canto do Buriti, o presidente da OAB-PI vai solicitar uma solução imediata à Secretaria de Segurança do Estado. “Vamos pedir disponibilidade de policiais civis para atuarem no local, auxiliando o delegado, além da imediata e urgente reestruturação da sede da delegacia”, comentou Sigifroi Moreno.
Já em Bom Jesus, a comitiva da Seccional esteve reunida com o delegado regional, Thiago Rabelo. Na oportunidade, Sigifroi Moreno falou da necessidade de cooperação entre polícia civil e Advocacia. “Entendemos que deva existir esse compasso de atuação, por isso colocamos nossa instituição à inteira disposição da polícia”, disse o presidente.
O delegado Thiago Rabelo também ressaltou que o respeito e atenção são essenciais para as tarefas da polícia. “Ainda nos falta uma estrutura mais adequada para desempenharmos nossas funções, mas trabalhamos muito para que os colegas mais novos saibam como se portar, inclusive diante dos advogados. Sabemos que a realidade da Advocacia é bem difícil, por isso as nossas portas estão sempre abertas a esses profissionais”, frisou o delegado.
Para o presidente da OAB-PI, o sucesso da Advocacia depende do trabalho bem desempenhado por parte da polícia e, por isso, é necessário haver o respeito recíproco entre os profissionais das duas instituições. “Muitas vezes há um conflito no exercício das funções de cada um, mas tanto advogados como policiais precisam respeitar o trabalho do outro”, enfatizou Sigifroi Moreno.
Em Canto do Buriti, os representantes da OAB-PI encontraram a delegacia, literalmente, de portas fechadas. A repartição, que responde por oito cidades - Ribeira, Tamboril, Brejo, Flores, Manoel Emídio, Colônia, Socorro do Piauí -, além da regional Canto do Buriti, não recebe presos provisórios há nove meses.
Imagem: DivulgaçãoAdvogados na delegacia de Bom Jesus
Conforme denúncia dos advogados locais - com posterior averiguação feita pelos representantes da Ordem -, a delegacia está fechada por falta de plantonistas e estrutura física adequada para comportar os presos. Além disso, qualquer preso vindo de outras cidades, atendidas pela delegacia, precisa ser levado a Canto do Buriti, onde é realizado o registro, para depois ser encaminhado a São Raimundo Nonato ou São João do Piauí.
Todos os procedimentos, como registro de boletim de ocorrências até inquérito policial, são feitos pelo delegado Eduardo Araújo numa pequena sala instalada ao lado da Câmara Municipal. “Como não possuo ninguém no quadro administrativo, faço tudo sozinho”, falou Eduardo Araújo.
A falta de aparelhamento técnico e humano deixa a população do município e regiões circunvizinhas sob clima de total insegurança pública. “É preciso registrar, ainda, que aquela localidade é estratégica para o combate ao tráfico de drogas e outros crimes de maior e igual gravidade que assolam a população da região Sul do nosso estado”, explicou o presidente da OAB-PI.
Imagem: DivulgaçãoDelegacia fechada em Canto do Buriti
Após constatar o estado precário da segurança de Canto do Buriti, o presidente da OAB-PI vai solicitar uma solução imediata à Secretaria de Segurança do Estado. “Vamos pedir disponibilidade de policiais civis para atuarem no local, auxiliando o delegado, além da imediata e urgente reestruturação da sede da delegacia”, comentou Sigifroi Moreno.
Já em Bom Jesus, a comitiva da Seccional esteve reunida com o delegado regional, Thiago Rabelo. Na oportunidade, Sigifroi Moreno falou da necessidade de cooperação entre polícia civil e Advocacia. “Entendemos que deva existir esse compasso de atuação, por isso colocamos nossa instituição à inteira disposição da polícia”, disse o presidente.
O delegado Thiago Rabelo também ressaltou que o respeito e atenção são essenciais para as tarefas da polícia. “Ainda nos falta uma estrutura mais adequada para desempenharmos nossas funções, mas trabalhamos muito para que os colegas mais novos saibam como se portar, inclusive diante dos advogados. Sabemos que a realidade da Advocacia é bem difícil, por isso as nossas portas estão sempre abertas a esses profissionais”, frisou o delegado.
Para o presidente da OAB-PI, o sucesso da Advocacia depende do trabalho bem desempenhado por parte da polícia e, por isso, é necessário haver o respeito recíproco entre os profissionais das duas instituições. “Muitas vezes há um conflito no exercício das funções de cada um, mas tanto advogados como policiais precisam respeitar o trabalho do outro”, enfatizou Sigifroi Moreno.
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