Imagem: Bárbara Rodrigues/GP1Encontro dos Rios
O “Parque Ambiental Encontro dos Rios”, localizado na Zona Norte, é considerado um dos mais importantes pontos turísticos de Teresina e abriga uma das mais importantes lendas culturais do Estado do Piauí, o Cabeça de Cuia.
O Ponto turístico é marcado pelo encontro do rio Parnaíba e rio Poti. No local, há um restaurante flutuante, passeio de barco, três barracas que vendem produtos artesanais, além do museu dos rios que mostra um pouco dos peixes que habitam os rios da região.
Imagem: Bárbara Rodrigues/GP1Peixes que habitam no rio Poty ou Parnaíba são exibidos
Imagem: Bárbara Rodrigues/GP1Divisão marca o encontro do rio Parnaíba com o rio Poty
O local é um dos grandes pontos turísticos de Teresina e recebe pouca visitação durante a semana. O movimento maior só acontece no fim de semana, onde vários teresinenses e turistas de outros estados e países visitam o local, que é cercado por uma mata verde.
Segundo a vendedora Marluce Silva, o local tem tido pouco movimento. “Só no fim de semana, principalmente no domingo é que tem movimento aqui. Só abrimos a barraquinha mesmo, porque é necessário, porque pode aparecer algum cliente e ela está fechada, mas na semana muitas vezes não vendemos quase nada. O movimento aqui é bom nas férias, que são muitas visitas diariamente”, disse a vendedora de lembrancinhas em entrevista ao portal GP1.
Imagem: Bárbara Rodrigues/GP1Vendedora Marluce Silva
Imagem: Bárbara Rodrigues/GP1Lembrancinhas são vendidas no Encontro dos Rios
Imagem: Bárbara Rodrigues/GP1Três barracas vendem produtos no encontro dos rios
No Encontro dos Rios, o principal atrativo é a natureza, já que apesar de ter um bom espaço para passeio, não tem muita opção de lazer. Apenas um playground para as crianças e a chance de fazer um passeio de barco.
Imagem: Bárbara Rodrigues/GP1Playground para crianças
Lenda do Cabeça de Cuia
Cabeça de Cuia é uma lenda da região nordeste do Brasil, mais precisamente criada no Piauí, que fala da história de Crispim, um jovem garoto que morava nas margens do rio Parnaíba e morava em uma família que passava por necessidades.
Um certo dia, chegando para almoço, sua mãe lhe serviu, como de costume, uma sopa rala, com ossos, já que faltava carne na sua casa. Nesse dia ele se revoltou e no meio da discussão com sua mãe, arremessou o osso contra ela, atingindo-a na cabeça e matando-a.
Antes de morrer, sua mãe lhe amaldiçoou a ficar vagando no rio e também como efeito da maldição, Crispim ficou com a cabeça muito grande, do tamanho de uma cuia, daí o nome "cabeça de cuia". Ficou condenando a viver como um monstro de cabeça grande, sob as águas do Parnaíba e do Poti e que só se desencantaria depois que desvirginasse sete Marias.
Desesperado, o pescador atirou-se na água e, apesar da busca incessante, realizada nas noites de lua cheia, pelas ruas da cidade, ainda não encontrou as suas possíveis vítimas, razão pela qual a maldição continua e ainda hoje ele vive a assustar os pescadores e até os turistas que vão ao Encontro dos Rios. Dada essa lenda, muitas garotas antigamente evitavam lavar as roupas às margens do rio Parnaíba.
Imagem: Bárbara Rodrigues/GP1Natureza é um dos destaques do encontro
Imagem: Bárbara Rodrigues/GP1Encontro dos rios
Imagem: Bárbara Rodrigues/GP1Lugar que expõe os peixes
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