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Reitor da UESPI afirma que a recomendação do Ministério Público é estranha e inconstitucional

O MP considerou ilegal e desnecessário a Comissão de Licitação da Universidade Estadual do Piauí, que tem prazo de 10 dias para responder o cumprimento, ou não, da recomendação.

Em entrevista ao portal GP1, o reitor da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), Carlos Alberto, afirmou que ainda não foi comunicado sobre a recomendação do Ministério Público do Piauí para a extinção da Comissão de Licitação da Universidade.

O MP afirma que a Comissão é ilegal e a Lei Orgânica da Administração Pública do Piauí estabelece que a Diretoria de Licitações e Contratos Administrativos, vinculada à Secretaria Estadual de Administração, é órgão responsável pelo acompanhamento e controle de todas as licitações realizadas no Estado. Considerando assim, que o gasto de R$ 105.340,00 por mês é desnecessário(Clique aqui e veja a matéria).

Imagem: Mírian Gomes/GP1Reitor da UESPI Carlos Alberto(Imagem:Mírian Gomes/GP1)Reitor da UESPI Carlos Alberto

O reitor diz que encara com surpresa a recomendação do Ministério Público. “Olha, eu não vi nada em relação a isso e nem fui comunicado, mas se isso for verdade, é inconstitucional. Isso não existe. A Universidade é independente, não tem vínculo nenhum com o Governo”, afirmou o reitor.

Carlos Alberto ainda diz estranhar a decisão. “É muito interesse você não acha? Somos proibidos de comprar tudo. Se for para comprar tem que ser só com uma empresa. Acho isso muito estranho, de querer comprar só com determinada empresa. Nós somos independentes. Eu ainda vou ver do que se trata, mas se é só uma recomendação não quer dizer que a Comissão vá ser extinta”, finalizou o reitor Carlos Alberto.

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